10 FEV 2025 | ATUALIZADO 19:51
POLÍCIA
COM INFORMAÇÕES D G1/RN
27/06/2019 08:36
Atualizado
27/06/2019 08:40

Em Natal, homem é preso acusado de matar a esposa que está viva e mora com ele

O caso aconteceu nesta quarta-feira (26). O vigilante contou que foi abordado pelos policiais ao sair do trabalho e que ele já era considerado como foragido desde o dia 5 de junho. A esposa dele esteve na delegacia provando que está viva, mas o homem continua detido.
O nome do vigiante foi omitido para evitar exposição.
FOTO: KLÊNYO GALVÃO

Um vigilante, que não teve o nome divulgado, foi preso nesta quarta-feira (26), em Natal, suspeito de ter assassinado a própria mulher. O detalhe é que além de a mulher estar viva, ela ainda mora com ele.

O mandado de prisão preventiva foi cumprido por policiais civis da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O suspeito de feminicídio foi à sede do Itep para a realização do exame de corpo de deleito, em seguida para a Central de Flagrantes da Delegacia de Plantão da Zona Sul da cidade, onde permanece detido, esperando que a Justiça esclareça o ocorrido.

O G1 consultou o site do Tribunal de Justiça do RN, e encontrou o processo. De fato, o vigilante responde a um crime de feminicídio, no qual o nome da mulher dele realmente aparece como vítima.

No processo, inclusive, consta o mandado de prisão expedido pela 2ª Vara Criminal de Natal. A assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça do RN disse que vai se informar sobre o caso, e que depois irá se pronunciar.

VOZ DE PRISÃO

O vigilante contou ao repórter do Bom Dia RN que foi preso por volta das 18h desta quarta (26), quando estava saindo do trabalho.

"Cinco agentes e um delegado me deram voz de prisão. Eu, sem saber de nada, só obedeci. Fui levado para fazer exame de corpo de delito no Itep, depois fui levado para a DHPP e em seguida trazido aqui, para a delegacia. Consta que eu estava foragido desde o dia 5 de junho", relatou.

Ainda de acordo com o vigilante, ele e a mulher convivem há 7 anos e têm uma filha de 1 ano e 7 meses. "Estou aqui, preso, ainda sem saber o que fazer. Minha esposa esteve aqui na delegacia e também não sabe o que fazer", acrescentou.

O único problema que o vigilante diz ter tido com a esposa foi uma briga há dois anos, quando ele chegou a responder pelo crime de Maria da Penha. "Foi briga de casal. Cheguei a cumprir uma medida protetiva, e que já foi resolvida e o caso arquivado", afirma.

O vigilante contou que, nos autos, o nome dele, da esposa, dos pais dele e até a data de nascimento batem com os dados dele, tudo certo. Ele disse que já acionou o delegado para que ele tome providências.


Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário