O Mossoró Cidade Junina 2019 custou aos cofres públicos municipais quase R$ 5 milhões. Ao menos é o que consta nos extratos publicados fatiados no Jornal Oficial do Município até o dia 28 de junho passado.
Não consta, por exemplo, os gastos com segurança pública, que ficou por conta do Governo do Estado, que articulou a vinda de reforço de policiais civis e também de policiais militares, pagando diárias operacionais para policiais que estavam de folga trabalhar na segurança do evento.
O levantamento foi feito pelo gabinete do vereador Genilson Alves. Em entrevista ao MOSSORÓ HOJE, o vereador disse que no seu dever de fiscalizar a aplicação dos recursos públicos está monitorando os investimentos da Prefeitura e o possível retorno.
Genilson ressaltou que a informação divulgada pela Prefeitura de Mossoró, de que o MCJ 2019 injetou R$ 90 milhões na economia mossoroense, é achismo. Disse que este cálculo só é possível quando sair os valores arrecadados no período de ICMS e ISS.
O vereador disse que o MCJ 2019, com ajuda do Governo do Estado, que providenciou uma estrutura gigante de segurança pública, a festa foi tranquila, sem tumultos. Classificou a festa como importante e que espera que os recursos que estão voltando para os cofres públicos sejam investidos em áreas carentes, como a saúde e a educação.
Serviços precários
Durante os 30 dias de Mossoró Cidade Junina, o MOSSORÓ HOJE recebeu dezenas de denúncias de falta de medicamentos e até insumos básicos nas Unidades Básicas de Saúde e também nas Unidades de Pronto Atendimento. Os pacientes relatavam que chegavam com o paciente e este não era atendido pelo médico alegando que faltava material básico de trabalho.
A falta de atendimento básico nas unidades de saúde do município, é um dos motivos que fizeram lotar as dependências do Hospital Regional Tarcísio Maia. É o que observa a nova diretora da unidade, assistente social Herbenia Ferreira, em entrevista ao MOSSORÓ HOJE e a SuperTV.
Confere.