17 MAI 2024 | ATUALIZADO 18:16
MOSSORÓ
04/07/2019 22:27
Atualizado
05/07/2019 08:17

MCJ 2019 custou quase R$ 5 milhões só da arrecadação própria, diz vereador

Levantamento foi feito pelo Gabinete do vereador Genilson Alves, que classifica como achismo a divulgação da Prefeitura de que o evento injetou R$ 90 milhões na economia local.
Vereador Genilson Alves disse que, sem contar com os investimentos em segurança, os gastos com o MCJ 2019, até o dia 28 de junho, estava em quase R$ 5 milhões
FOTO CEZAR ALVES

O Mossoró Cidade Junina 2019 custou aos cofres públicos municipais quase R$ 5 milhões. Ao menos é o que consta nos extratos publicados fatiados no Jornal Oficial do Município até o dia 28 de junho passado.

Não consta, por exemplo, os gastos com segurança pública, que ficou por conta do Governo do Estado, que articulou a vinda de reforço de policiais civis e também de policiais militares, pagando diárias operacionais para policiais que estavam de folga trabalhar na segurança do evento. 

O levantamento foi feito pelo gabinete do vereador Genilson Alves. Em entrevista ao MOSSORÓ HOJE, o vereador disse que no seu dever de fiscalizar a aplicação dos recursos públicos está monitorando os investimentos da Prefeitura e o possível retorno.

Genilson ressaltou que a informação divulgada pela Prefeitura de Mossoró, de que o MCJ 2019 injetou R$ 90 milhões na economia mossoroense, é achismo. Disse que este cálculo só é possível quando sair os valores arrecadados no período de ICMS e ISS.

O vereador disse que o MCJ 2019, com ajuda do Governo do Estado, que providenciou uma estrutura gigante de segurança pública, a festa foi tranquila, sem tumultos. Classificou a festa como importante e que espera que os recursos que estão voltando para os cofres públicos sejam investidos em áreas carentes, como a saúde e a educação.

Serviços precários

Durante os 30 dias de Mossoró Cidade Junina, o MOSSORÓ HOJE recebeu dezenas de denúncias de falta de medicamentos e até insumos básicos nas Unidades Básicas de Saúde  e também nas Unidades de Pronto Atendimento. Os pacientes relatavam que chegavam com o paciente e este não era atendido pelo médico alegando que faltava material básico de trabalho.

A falta de atendimento básico nas unidades de saúde do município, é um dos motivos que fizeram lotar as dependências do Hospital Regional Tarcísio Maia. É o que observa a nova diretora da unidade, assistente social Herbenia Ferreira, em entrevista ao MOSSORÓ HOJE e a SuperTV. 

Confere.




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