250 trabalhadores fecharam a BR 304, na saída para Fortaleza (CE), neste sábado (6), por duas horas (de 8h às 10), cobrando R$ 3,5 milhões devidos pela Porcelanati referente as rescisões de contratos.
A concentração aconteceu em frente à sede da Porcelanati (a PRF estava no local), que foi construída com recursos emprestados pelo Banco do Nordeste na ordem de R$ 70 milhões.
Para abrir suas portas, foram mais de uma década. Os governos concederam, além de empréstimo, isenção fiscal por 10 anos, uma renúncia de R$ 35 milhões.
Mesmo assim, a Porcelanati não conseguiu ficar aberta. Processava pedras trazidas de Parelhas e argila branco de Apodi e escura de Beberibe (CE).
Em 2018, novamente os donos da Porcelanati, que não pagaram o empréstimo ao BNB, soltaram a notícia que iria reabrir a fábrica, para retomar os empregos e a produção.
A Prefeitura de Mossoró chegou receber currículos para empregar na Porcelanati, reunindo mais de 2 mil pessoas em fila na Avenida Rio Branco com papeis em mãos.
A promessa de reabrir a fábrica até o final do ano de 2018 foi uma farsa. Os trabalhadores reclamam que se a Porcelanati reabrisse, eles serão readmitidos.
Passado tanto tempo sem receber seus salários e/ou rescisões, os ex funcionários da Porcelanati fecharam a BR 304, em protesto, exigindo o pagamento de seus direitos.
Nova promessa
A Porcelanati estaria se preparando para reabrir as portas em janeiro de 2020. A informação é do Blog de Carlos Santos, que também informa que a Porcelanati não data para pagar as rescisões de contratos.