17 MAI 2024 | ATUALIZADO 18:16
MOSSORÓ
DA REDAÇÃO
09/07/2019 09:56
Atualizado
09/07/2019 10:08

Suposto dono reclama propriedade de terreno do Parque Municipal de Mossoró

O Parque Municipal de Mossoró Maurício Oliveira completou 3 anos de existência no dia 1º de julho. No sábado (6) ele foi cercado por estacas, colocadas por um cidadão que afirmou que o terreno era de sua propriedade e que a prefeitura estaria invadindo o local.
O suposto dono do terreno também colocou uma faixa onde diz que invasão é crime.
FOTO: CEDIDA

Após três anos de funcionamento, completados no dia 1º de julho de 2019, apareceu um suposto dono do terreno onde o Parque Municipal de Mossoró Maurício Oliveira foi construído.

No sábado (6) o “dono” do parque começou a colocar estacas de madeira para fixação de cerca em uma grande extensão. O homem também colocou uma faixa com o seguinte aviso: “Atenção – Propriedade Privada! Invasão é crime!”.

O MOSSORÓ HOJE recebeu as fotos de um frequentador do parque, mostrando a situação e informando que cerca de 50% da área do parque estava sendo cercada, situação que causou estranheza nos populares que estavam no local.

O Parque Municipal foi inaugurado na gestão do ex-prefeito Francisco José Júnior, em um terreno considerado público.

Em junho a prefeitura de Mossoró entregou uma obra de revitalização do parque, onde foram instalados 14 caramanchões e bancos espalhados pela área de passeio, mesas para piqueniques com bancos e também a ligação do esgotamento sanitário.

Sobre o caso do cidadão reivindicando o terreno, a prefeitura divulgou uma nota a fim de explicar à população o que aconteceu.


CONFIRA A NOTA DA PREFEITURA

A Prefeitura de Mossoró esclarece que na manhã de hoje (6) recebeu a informação de que uma cerca havia sido construída na área do Parque Municipal Maurício de Oliveira. A cerca foi iniciativa de particular, que alega posse de um trecho no local. O Município já fez o embargo da obra.

A Prefeitura informa que o parque está situado em uma APP, área de preservação permanente, sendo vedada qualquer edificação. Caso haja descumprimento, o construtor pode incorrer em crime ambiental.

O Município acionou a Polícia Ambiental e continuará acompanhando a situação, buscando os meios jurídicos para garantir a preservação do bem público e de interesse da coletividade.


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