27 ABR 2024 | ATUALIZADO 20:04
NACIONAL
21/07/2019 14:36
Atualizado
21/07/2019 14:44

Para o MPF, esquema no gabinete de Flávio era idêntico ao da AL do RN

Entendimento do MPF foi tornado público neste sábado pelo site Intercept Brasl em mais uma série de mensagens secretas dos procuradores da república na Lava Jato que foram tornados públicos
STF aliviou as investigações contra Flávio Bolsonaro esta semana no Rio; No RN, o trabalho do MPF continua contra os corruptos da Assembléia Legislativa

O esquema criminoso descoberto pelo Coaf na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro é igual ao que foi descoberto na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.

Ao menos é o que acredita a procuradora da república Hayssa Kyrie Medeiros Jardim, em novos chats secretos  divulgados neste sábado (20) pelo site The Intercept Brasil.

“Uma outra procuradora do MPF, Hayssa Kyrie Medeiros Jardim, explicou que o esquema praticado por Flávio se tratava de “Esquema equivalente ao descoberto na Dama de espadas”. Em seguida, a procuradora compartilhou um artigo da Tribuna do Norte, publicado no dia 12 de novembro de 2018, que revelava o funcionamento de um esquema similar na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. No caso, uma organização criminosa formada por servidores e ex-presidentes da casa realizou desvios milionários por meio de um esquema com funcionários-fantasma”, escreveu The Intercept.

A nova reportagem do site de Gleen Greenwald foca num convite feito pelos jornalistas da Globo para entrevistar Deltan Dallagnol sobre atos suspeitos de Paulo Pimenta, do PT. A ideia da emissora era bater no PT.

Os procuradores da Laja Jato, encabeçados por Deltan, conversam a respeito do pedido, dizendo que indo a entrevista certamente teria que falar também sobre o esquema de desvios de dinheiro publico no gabinete de Flávio Bolsonaro, quando ele era deputado no Rio de Janeiro.

Neste caso, o próprio Deltan Dallagnol entendeu que o juiz Sérgio Moro poderia não querer investigar o filho do presidente Jair Bolsonaro, pois iria terminar por prejudicar suas intenções de ser indicado para ministro do STF.

“Dallagnol disse que o hoje senador pelo PSL Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República, “certamente” seria implicado no esquema. O procurador, no entanto, demonstrou uma preocupação: ele temia que Moro não perseguisse a investigação por pressões políticas do então recém-eleito presidente Jair Bolsonaro e pelo desejo do juiz de ser indicado para o Supremo Tribunal Federal, o STF. Até hoje, como presumia Dallagnol, não há indícios de que Moro, que na época das conversas já havia deixado a 13ª Vara Federal de Curitiba e aceitado o convite de Bolsonaro para assumir o Ministério da Justiça, tenha tomado qualquer medida para investigar o esquema de funcionários fantasmas que Flávio é acusado de manter e suas ligações com poderosas milícias do Rio de Janeiro”.

Pra ler a reportagem completa do Intercept Brasil 

E agora, José!

NO Rio de Janeiro, a investigação praticamente parou, depois que o STF decidiu suspender as provas produzidas pelo COAF. No Rio Grande do Norte, as investigações continuam, com a tramitação do processo na Justiça.

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