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MOSSORÓ
23/07/2019 23:13
Atualizado
24/07/2019 01:03

Adjunto da SESAP está em Mossoró para resolver a questão do HTRM

Petrônio Spinelly esteve reunido com Herbênia Ferreira, do HRTM, e Emiliana Bezerra, da II URSAP, e Larizza Queiroz, do Hospital Maternidade Almeida Castro buscando alternativas para acabar com a superlotação do HRTM
Reunião entre secretário adjunto Petrônio Spinelly, Larizza Queiroz, Emiliana Bezerra, Herbenia Ferreira, Inavan Silveira e Valmir Alves, no Hospital Maternidade Almeida Castro

O Secretário Adjunto da Sesap, Petrônio Spinelly, está em Mossoró, esta semana (23), com a missão: encontrar alternativas para esvaziar os corredores do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), passando a oferecer, assim, um atendimento mais humano ao cidadão da região.

E não se trata de uma tarefa fácil, pois não existe recursos disponíveis. "A nossa missão é trabalhar com o que temos, otimizando os serviços e reduzindo os problemas, inclusive de superlotação das dependências do Hospital Regional Tarcísio Maia", diz Petrônio Spinelly.

A missão difícil do secretário adjunto foi delegada pela governadora Fátima Bezerra. O trabalho começou com uma série de reuniões com a diretora geral do HRTM, Herbênia Ferreira, e com a diretora da II Unidade Regional de Saúde, Emiliana Bezerra.

Para tirar os pacientes dos corredores e melhorar o atendimento de imediato, Petrônio Spinelly, Herbenia e Emiliana decidiram promover mudanças internas, abrindo mais espaços para novos leitos, assim como firmar parcerias com hospitais filantrópicos de Mossoró.

Um primeiro passo é aproveitar os 25 leitos bem estruturados no Hospital da Polícia Militar para receber alguns pacientes clínicos do HRTM. Outro caminho discutido nesta terça-feira, dia 23, foi firmar parcerias com o Hospital Maternidade Almeida Castro.


Petrônio Spinelly, Herbênia Ferreira e Emiliana Bezerra conversaram com Larizza Queiroz, diretora geral do Hospital Maternidade Almeida Castro, com o médico Inavan Silveira, diretor do Hospital da PM e com Valmir Alves, diretor administrativo do HRTM, na tarde desta terça-feira (23).

A reunião foi técnica. "Estamos aqui para ampliar a parceria da Secretaria Estadual de Saúde com a Maternidade Almeida Castro, já presta um ótimo serviço a toda a região oeste do RN, diz Spinelly.

Já no próprio Tarcísio Maia, Petrônio explicou que será feito um trabalho de reestruturação interna. Setores inteiros que estão sendo utilizados apenas com materiais de expediente, papelaria e arquivos, passarão a ser utilizados como enfermarias.

A superlotação

Spinelly explicou que a missão do HRTM é atender tão somente paciente em situação de emergência, urgência e trauma, custeado pelo SUS e com contrapartida do Estado.

Os atendimentos de baixa e média complexidade são de responsabilidade dos municípios, custeados com recursos do SUS e com contrapartida das prefeituras.

Se esta regra fosse seguida, o HRTM cumpria muito bem o seu dever. Entretanto, como os serviços básicos não funcionam nos municípios, resta o paciente lotar os corredores do HRTM.

Para buscar solução quanto a prestação do serviço de cada ente federativo, Spinelly se reúne na manhã desta quarta-feira, 24, com os secretários municipais na II URSAP, em Mossoró.

Spinelly destaca que o melhor caminho para otimizar os serviços é promover a regionalização da saúde no RN. O Estado não tem como manter 25 hospitais regionais.

A ideia é transformar hospitais regionais (o de Caraúbas é um exemplo) que seu paciente é de baixa e média complexidade e transformá-lo em UPA regional, bem estruturada.

"Estamos dispostos a contribuir com os municípios para melhorar esta assistência", diz.

O secretário adjunto admite, no entanto, que regionalizar os serviços de saúde, mesmo pensando em melhorar o atendimento ao cidadão, é difícil, principalmente devido aos interesses políticos locais.

Porém, segundo Spinelly, é preciso organizar e otimizar os serviços, de tal modo que cada um (prefeitura e estado) cumpra o seu dever conforme previsto na legislação.

"A regionalização é uma necessidade do cidadão para ter o atendimento de qualidade, perto de casa", assegura Petrônio Spinelly, que vai falar com a imprensa sobre o caos na saúde em Mossoró, a partir das às 9 horas desta quarta-feira, 23, na II URSAP, em Mossoró/RN.

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