05 MAI 2024 | ATUALIZADO 11:52
POLÍCIA
Cezar Alves, da Redação
24/07/2019 15:43
Atualizado
24/07/2019 15:49

Assassino do "tesourão" pega 12 anos de prisão por matar Paulo Dias

Crime foi motivado por uma discussão banal entre o acusado e a mulher da vítima; o julgamento aconteceu nesta quarta-feira, dia 24, no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins
Ronnie Von, o Nonô Carroceiro, restou condenado a 12 anos de prisão por ter matado Paulo Marcelo com um tesourão de jardinagem
Junior Alves/SuperTV

A sociedade mossoroense condenou o assassino do "tesourão" a 12 anos de prisão, inicialmente em regime fechado, neste dia 24 de julho de 2019, em Mossoró-RN.

O julgamento aconteceu no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, na zona leste de Mossoró. Os trabalhos foram presididos pelo juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros.

O assassino do "tesourão" se chama Ronnie Von Antônio da Silva, o Nonô Carroceiro, de 43 anos. Ele matou o pai de família Paulo Marcelo Dias Fernandes, de 41 anos.


O crime aconteceu no dia 10 de outubro de 2018, no meio da rua, no bairro Alto Sumaré, quando a vítima havia saído de casa para comprar pão na esquina próxima.

O motivo do crime é que Nonô Carroceiro havia agredido a mulher da vítima com palavras de baixo calão e esta acionou a Policia Militar, que deu uma dura nele.

Revoltado por este fato, Nonô Carroceiro se armou de um tesourão e ficou aguardando a oportunidade para atacar a vítima Paulo Marcelo, esposo da mulher que chamou a PM.

Paulo Marcelo ainda tentou correr, mas foi alcançado e sofreu uma espetada nas costas. Segundo o Ministério Publico Estadual, além de espetar o tesourão, o criminoso abriu.

A família informou que Paulo Marcelo vivia do trabalho e cuidando da família. Sobre o assassino, a mãe da vítima, Núbia Dias, disse que o perdoa e diz as razões.

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Na denúncia no plenário do Tribunal do Júri Popular, o promotor de Justiça Armando Lúcio Ribeiro considerou que o crime foi por meio cruel e sem defesa da vítima.

As testemunhas confirmaram no plenário o que já haviam falado durante as investigações da Policia Civil. O réu também foi interrogado, durante o julgamento popular. Ele confessou o crime.


A defesa patrocinada no plenário pelo advogado, professor e ex vereador Tomaz Neto defendeu a tese de que o assassino do "tesourão" estava sendo ameaçado. 

O Conselho de Sentença entendeu que o réu merecia ser punido na forma que foi proposta pelo Ministério Público Estadual, aplicando pena de 12 anos de prisão.


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