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SAÚDE
Da redação
02/09/2015 18:08
Atualizado
13/12/2018 19:41

Taxistas de Mossoró dizem que CDL esqueceu deles

Presidente do Sindtaxi disse que por ano eles abastece R$ 9 milhões em combustíveis em Mossoró. Dizem que a postura do CDL é injusta com os profissionais da cidade

O Sindicato dos Taxistas de Mossoró (Sindtaxi) lembrou hoje que a categoria gasta mais de R$ 9 milhões em combustíveis por ano na cidade. A declaração é uma resposta à postura da Câmara de Dirigentes Lojistas de Mossoró (CDL) de exigir que a Prefeitura volte a permitir a utilização do centro da cidade por taxis de outras cidades.

Essa decisão não interessa aos taxistas locais que estão se beneficiando das decisões da Prefeitura de organizar o centro da cidade. Por isso, criticam que setores do comércio, políticos de oposição e alguns comunicadores desinformados estão fazendo uma defesa dos intermunicipais em detrimento deles.

Segundo o presidente do Sinditaxi, Willame Fernandes essa postura é injusta com os profissionais da cidade que também precisam sobreviver.

Willame disse que a CDL está esquecendo que existem 395 taxistas em Mossoró que investem aqui tudo que ganham. “Inclusive, trocamos a frota a cada dois anos, aquecendo o setor automotivo, sem falar nas peças e no comércio em geral, porque moramos aqui”, destacou.

O taxista Antônio Nilo também criticou os comerciantes e lembrou que eles estão transferindo a questão da crise para esta ação de forma equivocada. “Eles estavam dizendo que o comércio estava ruim, mas todo final de mês é assim mesmo”, destacou, dizendo que agora no início do mês as coisas já começaram a melhorar.

Vicente Venâncio, advogado do Sindtaxi, duvida que as pessoas deixarão de vir pra Mossoró. “Quem faz negócio aqui vai continuar vindo, seja para estudar, para fazer negócio, usar a saúde ou comprar no comércio, por isso que essa declaração da CDL não se sustenta”, disse.

O taxista Edinho Carvalho que fez uma parceria com os taxistas de Baraúna para levar os passageiros do centro até o ponto de embarque, garante que não viu diminuição no número de passageiros de fora. “Todo dia eu vejo um monte de gente indo e vindo. Está tudo como antes”, finalizou.

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