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POLÍCIA
09/08/2019 19:01
Atualizado
09/08/2019 19:08

Ureia e kairo pegam 15 anos de cadeia cada pelo assassinato de Vitória

Julgamento aconteceu nesta sexta-feira (9), no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins; Marcinho Ureia confessou e Kairo não. Conselho de Sentença votou conforme pediu o MPRN
Kairo negou participação e Marcinho Ureia confessou. Júri começou de 8h30 e terminou de 16 horas com os dois condenados a 15 anos de prisão cada
Junior Alves/SuperTV

Os assassinos da adolescente Vitória Figueiredo da Silva, de 16 anos, foram condenados, cada, a 15 anos de cadeia, em julgamento realizado nesta sexta-feira (9), no Fórum Municipal de Mossoró/RN, com a presidência do juiz Vagnos Kelly de Figueiredo de Medeiros.

O Tribunal do Júri Popular decidiu que Márcio Leomar de Freitas, de 25 anos, conhecido por Marcinho Ureia, e Kairo Braga de Oliveira, de 21 anos, mataram a jovem no dia 7 de julho de 2018, nas margens da RN 015, trecho entre Mossoró e Baraúna/RN.

Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual, Marcinho Ureia e Kairo, juntamente com Marcos Vinícius Avelino de Lucena teriam matado itória anos, com tiros na nuca, porque ela teria enviado fotos de Marcinho Ureia para membros da facção rival.

Narra o Ministério Público Estadual que a jovem Vitória Filgueira estava na casa de uma amiga no bairro Belo Horizonte, zona sul de Mossoró, quando chegou Marcinho Ureia, Kairo e Márcio Leomar num Gol, querendo ter uma "conversa" com ela exatamente devido a estas fotos.

A jovem entrou no carro com os três réus e no dia seguinte foi encontrada morta dentro do mato às margens da RN 015. Além do tiro na cabeça, Vitoria estava com um furo na mão, o que indica que ela também foi torturada para destravar o celular.

Kairo chegou no Júri negando participação no crime, diferente de Marcinho Ureia que admite que foi buscar Vitória no carro dele, que furou a mão dela para ela destravar o celular e admite que também assistiu a execução. Disse o nome do comparsa que atirou.

Confira.


O motivo do crime, é que Vitória teria namorado membros de uma facção criminosa e estaria paquerando com membros de outra facção. Neste caso, o Marcinho Ureia e os comparsas teriam passado a trata-la como traidora e por esta razão a teria matado.

O promotor Armando Lúcio Ribeiro pediu a condenação dos réus por homicídio em sua forma duplamente qualificada, considerando as provas juntadas no processo tanto testemunhais como técnicas. Também levou em consideração a confissão do réu.

A defesa composta pelos advogados Tomaz Neto e Nelito Ferreira, pediram absolvição de Kairo, alegando negativa de autoria. Afirmaram durante o júri que o réu Kairo não participou do crime estava num Espetinho. E teriam testemunhas deste fato.

Já com relação a Marcinho Ureia, os advogados admitiram a condenação, mas defenderam que fosse sem qualificadoras. Ou seja, homicídio simples, que a pena é menos de 8 anos.

O Conselho de Sentença, após ouvir a exposição do Ministério Público Estadual e dos advogados, decidiu pela condenação em sua forma qualificada. O juiz Vagnos Kelly, diante dos quesitos votados e o que é previsto no Código Penal, aplicou a pena de 15 anos para cada.

O julgamento começou às 8h30 e terminou às 16 horas. O juiz também decretou a prisão preventiva e devolveu os dois réus ao sistema prisional. Além deste crime, Marcinho Ureia é já foi julgado várias vezes por outros crimes e um absolvido e condenado em outros.


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