08 FEV 2025 | ATUALIZADO 18:40
POLÍCIA
CEZAR ALVES
02/09/2019 09:35
Atualizado
02/09/2019 09:36

TJP julga acusado de ajudar o amigo a se vingar de uma facada

O crime aconteceu em outubro de 2013, no conjunto Santa Helena, no bairro Santo Antônio, em Mossoró. O MPRN deve pedir pela condenação do réu, Jirlândio Paulino da Silva, conhecido como Nego Lã, pelo homicídio qualificado de Antônio de Assis Augusto.
O júri está sendo presidido pelo juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros. A acusação fica a cargo do promotor de Justiça Armando Lúcio Ribeiro e defesa está sendo realizada pelo defensor público Diego Melo da Fonseca.
FOTO: ARQUIVO

O Tribunal do Júri Popular se reúne na manhã desta segunda-feira, 2 de setembro de 2019, para julgar Jirlândio Paulino da Silva, conhecido por Nego Lã, de 38 anos, acusado pelo Ministério Público Estadual de ter matado a facadas Antônio de Assis Augusto, o Pio.

Esta ocorrência de Conduta Violenta Letal e Intencional, ainda conforme o MPRN, aconteceu às 19h30 do dia 19 de outubro de 2013, no conjunto Santa Helena, no bairro Santo Antônio, região Norte de Mossoró. O crime teria sido por vingança.

O CASO

Conforme apurado pela polícia e relatado pelo Ministério Público Estadual, a vítima, Antônio de Assis Augusto, estava conversando com o amigo José Alderice da Silva, quando chegou Nego Lã e José Eudes de Lima, o Baiano, de faca em punho e avisando que iam matá-lo.

José Alderice teria tentado intervir para evitar o homicídio, sofreu uma facada no pescoço e saiu correndo pedindo ajuda. José Eudes teria segurado Antônio de Assis Augusto enquanto Nego Lã o esfaqueou. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu.

O motivo do crime é que Antônio de Assis Augusto já teria dado uma facada em José Eudes e este teria se juntado a Nego Lã para se vingar da agressão que sofreu.

O juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, que preside o Tribunal do Júri Popular, informou que José Eudes não foi encontrado e terminou sendo citado por edital. Neste caso, o processo foi separado e ele deve ser levado a julgamento em outro momento.

O JÚRI

O juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros abriu os trabalhos por volta das 8h40, sorteando sete membros da sociedade, na presença do promotor de Justiça Armando Lúcio Ribeiro e do defensor público Diego Melo da Fonseca, para compor o Conselho de Sentença.

Além de José Alderice da Silva, também foram convocadas outras três testemunhas. O julgamento deve ser concluído antes do meio dia.


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