O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri Popular decidiu pela condenação de Jirlândio Paulino da Silva, conhecido como Nego Lã, a 12 anos de prisão em regime fechado, pelo homicídio qualificado de Antônio de Assis Augusto, em outubro de 2013.
O julgamento aconteceu na manhã desta segunda-feira (2) no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins.
O Ministério Público, através do promotor público Armando Lúcio Ribeiro, alegou que Nego Lã matou Antônio à facadas, para ajudar o amigo José Eudes a se vingar da vítima.
Após a apresentação das provas e após serem ouvidas as três testemunhas convocadas pela justiça, o conselho decidiu pela condenação do réu.
OUTRO RÉU
José Eudes, que seria o pivô do crime, teria segurado Antônio de Assis enquanto Nego Lã esfaqueava a vítima.
O juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros informou que José Eudes não foi encontrado e terminou sendo citado por edital. Neste caso, o processo foi separado e ele deve ser levado a julgamento em outro momento.
O CASO
Conforme apurado pela polícia e relatado pelo Ministério Público Estadual, a vítima, Antônio de Assis Augusto, estava conversando com o amigo José Alderice da Silva, quando chegou Nego Lã e José Eudes de Lima, o Baiano, de faca em punho e avisando que iam matá-lo.
José Alderice teria tentado intervir para evitar o homicídio, sofreu uma facada no pescoço e saiu correndo pedindo ajuda. José Eudes teria segurado Antônio de Assis Augusto enquanto Nego Lã o esfaqueou. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu.
O motivo do crime é que Antônio de Assis Augusto já teria dado uma facada em José Eudes e este teria se juntado a Nego Lã para se vingar da agressão que sofreu.
Esta ocorrência de Conduta Violenta Letal e Intencional, ainda conforme o MPRN, aconteceu às 19h30 do dia 19 de outubro de 2013, no conjunto Santa Helena, no bairro Santo Antônio, região Norte de Mossoró.