08 FEV 2025 | ATUALIZADO 18:40
POLÍCIA
03/09/2019 12:21
Atualizado
03/09/2019 12:24

Pescador que tentou matar amigo por causa de R$ 60 pega 4 anos em regime aberto

O julgamento aconteceu nesta terça-feira (3). João Francisco da Silva, conhecido por Gago ou Joãozinho, de 53 anos, foi acusado de tentativa de homicídio ocorrida no dia 23 de março de 2008, no bairro Barrocas, em Mossoró-RN.
FOTO: REPRODUÇÃO/SUPER TV

O júri popular de João Francisco da Silva, conhecido por Gago ou Joãozinho, de 53 anos, terminou com a condenação do réu a 4 anos de prisão em regime aberto, pela tentativa de homicídio de Valdemar Paulo de Sousa.

O caso aconteceu em 23 de março de 2008, no bairro Barrocas, em Mossoró-RN. De acordo com o Ministério Público, Joãozinho tentou matar o amigo com 4 pauladas na cabeça e ainda esfaqueou a vítima, não tendo cometido o homicídio porque os vizinhos interviram.

Após ouvir a apresentação do caso, pelo Promotor Público Armando Lúcia Ribeiro, e a versão do acusado, dada pelo defensor público Diego Melo da Fonseca, o conselho de sentença decidiu pela condenação do réu.

O CRIME

De acordo com os fatos narrados pelo MP, o acusado e a vítima eram tão amigos que pescavam, se alimentavam e dormiam na mesma casa.

No dia da ocorrência, quando Joãozinho acordou, percebeu que sua bicicleta e R$ 60,00 que tinha no bolso haviam desaparecido e o Valdemar não estava mais.

Daí ele se armou de um pedaço de pau e faca e foi tirar satisfação com o amigo. O pegou desprevenido, deitado numa rede. Desferiu 4 pauladas na cabeça e a vítima saiu tomba. O acusado ainda teria o esfaqueado, tendo chegado os vizinhos que evitaram a assassinato.

Joãozinho teria fugido do distrito da culpa para se apresentar na Polícia Civil tempos depois. O caso terminou na Justiça, o Ministério Público fez a denúncia e o caso chegou ao Tribunal do Júri para a sociedade decidir se ele merece ser punido por tentar matar o amigo.

O julgamento foi iniciado por volta das 8h30, no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, em Mossoró. Os trabalhos foram presididos pelo juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros.


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