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POLÍCIA
CEZAR ALVES
04/09/2019 19:18
Atualizado
04/09/2019 19:21

Acusado de matar pedreiro (foto) em 2013 será julgado nesta quinta

O motivo banal do crime deixou a comunidade do Bairro Planalto 13 de Maio revoltada. A vítima, o pedreiro Elilson Fábio Lourenço da Silva, foi morto por ter se recusado a jogar baralho apostando R$ 10,00 com o acusado, Tiago Carlos da Silva.
FOTO: REPRODUÇÃO/YOUTUBE

Nesta quinta-feira, dia 5, senta no banco dos réus Tiago Carlos da Silva, o Cuscuz, que é servente de pedreiro, acusado matar com um tiro de doze o pedreiro Elilson Fábio Lourenço da Silva, por este se recusar a jogar baralho apostando R$ 10,00 com ele.

O motivo banal deixou a comunidade do Bairro Planalto 13 de Maio revoltada. Elilson deixou 4 filhos órfãos, que atualmente estão sendo criados por parentes. O caso foi mostrado em rede nacional pelo jornalista Luiz Carlos Azenha, do Jornal da Record.

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O julgamento de Cuscuz começa por volta das 8h30, devendo ser concluído antes do meio dia, no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins.

O juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, após abrir os trabalhos, deve ouvir o depoimento das testemunhas e do réu e, em seguida, autorizar o início aos debates.

O promotor de Justiça Italo Moreira Martins deve fazer a explanação do caso aos sete jurados, pedindo a condenação do réu por homicídio duplamente qualificado, considerando o motivo extremamente fútil e ação sem chances de defesa da vítima.

Já o advogado Antônio Tomaz Neto, contratado para defender os interesses do réu, deve defender o que o réu vem sustentando em seus depoimentos, que teria matado para se defender. O julgamento deve ser concluído antes de meio dia.

O crime

O crime aconteceu precisamente por volta das 18 horas do dia 17 de maio de 2013, no Bar do Zezo, no bairro Planalto 13 de Maio.

Thiago Cuscuz chegou ao bar do Zezo, onde o pedreiro Elilson conversava, bebericava e jogava baralho com amigos e pediu para fazer parte da mesa de jogo.

Elilson não aceitou jogar com o réu, que saiu do local e já voltou com uma espingarda calibre 12 caseira. O tiro na vítima foi a queima roupa. Foi socorrido, mas não resistiu.


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