A Polícia Federal do Rio Grande do Norte informou, nesta quarta-feira (2) que instaurou, ainda no mês de setembro, um inquérito policial para apurar a origem da substância de aspecto oleoso, encontrada em diversas praias nordestinas, em especial, em inúmeras praias potiguares.
De acordo com a PF, a ação foi tomada no momento em que surgiram as primeiras informações, na imprensa nacional, sobre o fato, bem como sobre a possibilidade da ocorrência de eventual dano ambiental de grandes proporções na região.
As investigações estão concentradas na Superintendência Regional da PF no Rio Grande do Norte, contando com a participação das áreas de combate aos crimes ambientais, de inteligência e de perícia.
As diligências estão em andamento desde a instauração do inquérito policial e contam com a participação de diversas instituições, dentre elas o IBAMA, a Marinha do Brasil, Universidade Federal Rural de Pernambuco e o Ministério da Defesa (CENSIPAM).
O Rio Grande do Norte é o estado mais atingido pelas manchas, com 41 locais registrados, em 11 municípios do estado.
Nesta terça-feira (1º), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) informou que aumentou para 115 o número de localidades afetadas no Nordeste.
Uma reunião foi realizada no Recife, durante a tarde, e contou com representantes de seis dos nove estados nordestinos, para discutir estratégias para diminuir os impactos. A Bahia foi o único estado da região que não foi afetado.