04 MAI 2024 | ATUALIZADO 18:27
ESTADO
25/10/2019 17:56
Atualizado
25/10/2019 17:56

Sesap faz recomendação aos atingidos por mancha de óleo no litoral do RN

Segundo o informe, os efeitos à saúde decorrentes da exposição aos derivados de petróleo podem se dar de forma aguda ou crônica, demandando atenção, especialmente aos grupos em vulnerabilidade (crianças e gestantes).
FOTO: REPRODUÇÃO

A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (SESAP/RN) emitiu uma nota com o objetivo de orientar quanto às medidas e cuidados que devem ser adotados para lidar com o derramamento de óleo na costa do RN.

Segundo informe do Ministério da Saúde, os efeitos à saúde decorrentes da exposição aos derivados de petróleo podem se dar de forma aguda ou crônica, demandando atenção, especialmente aos grupos em vulnerabilidade (crianças e gestantes).

Os principais sintomas da exposição a curto prazo são dificuldade de respirar, dor de cabeça, náuseas, confusão mental e pneumonite química, além de irritações na pele, rash cutâneo, queimação e inchaço.

Já a ingestão do óleo pode causar também dor abdominal, diarreia e vômito; e a exposição a longo prazo, pode causar danos sistêmicos incluindo infertilidade e câncer.

A SESAP/RN recomenda não entrar em contato direto com a substância, especialmente crianças e gestantes.

É preciso seguir também as orientações dos órgãos de meio ambiente sobre atividades recreacionais e de pesca nas regiões afetadas. As recomendações estão disponíveis no site do Idema. www.idema.rn.gov.br

Em caso de exposição ao produto, mesmo que não haja sintomas, a pessoa deve buscar atendimento médico na unidade de saúde mais próxima.


RECOMENDAÇÕES AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Os profissionais de saúde devem estar alerta aos sinais e sintomas característicos de intoxicação exógena e confirmar os casos suspeitos e confirmados dessa intoxicação na

respectiva ficha do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN).


AOS VOLUNTÁRIOS E TRABALHADORES DA PESCA

A Sesap recomenda utilizar instrumentos que evitem contato direto com a substância, tais como Botas ou calçados impermeáveis, luvas de PVC, óculos de proteção, chapéu ou boné, roupa com proteção UVA/UVB e máscaras descartáveis para vapores orgânicos.

Também deve fazer a ingestão de muita água, não fumar próximo ao local das manchas de óleo e em caso de sinais e sintomas, procurar uma Unidade de Saúde mais próxima.


QUANTO AO CONSUMO DE PESCADOS

É necessário avaliar os pescados oriundos das áreas atingidas, considerando a legislação sanitária vigente no tocante às Boas Práticas de Comércio de Alimentos.

Deve-se observar a presença de manchas, furos ou cortes nas superfícies, sabor e cheiro

dos peixes e crustáceos e ao escolher os peixes, caso tenham escamas, observar se estão brilhantes, além de estar unidas e presas à pele.

Os olhos também devem ser brilhantes e salientes. As brânquias (guelras) podem variar da cor rosa à vermelha intensa, mas devem ser brilhantes e sem viscosidade. Em casos de dúvidas sobre a qualidade do pescado, não consumir.


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