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NACIONAL
COM INFORMAÇÕES DO G1
31/10/2019 15:24
Atualizado
01/11/2019 08:23

Eduardo Bolsonaro ameaça democracia ao citar possibilidade de novo AI-5

O deputado, filho do Presidente Jair Bolsonaro, concedeu uma entrevista no canal do Youtube da jornalista Leda Nagle e disse que se a esquerda “radicalizar” no Brasil, uma das respostas do governo poderá ser “via um novo AI-5”, um dos atos de maior poder repressivo tomados durante a ditadura.
O deputado, filho do Presidente Jair Bolsonaro, concedeu uma entrevista no canal do Youtube da jornalista Leda Nagle e disse que se a esquerda “radicalizar” no Brasil, uma das respostas do governo poderá ser “via um novo AI-5”, um dos atos de maior poder repressivo tomados durante a ditadura.
FOTO: REPRODUÇÃO/G1

O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, e atual lider do PSL, afirmou em uma entrevista que, se a esquerda “radicalizar” no Brasil, uma das respostas do governo poderá ser “via um novo AI-5”.

Eduardo deu a declaração ao falar sobre os protesto de rua que estão acontecendo em outros países da américa latina.

A entrevista do parlamentar, líder do PSL na Câmara dos Deputados, foi divulgada nesta quinta-feira (31) no canal do YouTube da jornalista Leda Nagle.

O Ato Institucional 5 (AI-5) foi baixado no dia 13 de dezembro de 1968, durante o governo de Costa e Silva, um dos cinco generais que governou o Brasil durante a ditadura militar (1964-1985).

O AI-5 é considerado um dos atos de maior poder repressivo tomados durante a ditadura, pois resultou na cassação de mandatos políticos e suspensão de garantias constitucionais.

"Vai chegar um momento em que a situação vai ser igual ao final dos anos 1960 no Brasil, quando sequestravam aeronaves, quando se sequestravam, executavam-se grandes autoridades, cônsules, embaixadores, execução de policiais, de militares”, disse Eduardo.

Ele continuou: "Se a esquerda radicalizar a esse ponto, a gente vai precisar ter uma resposta. E uma resposta pode ser via um novo AI-5, pode ser via uma legislação aprovada através de um plebiscito como ocorreu na Itália, alguma resposta vai ter que ser dada, porque é uma guerra assimétrica, não é uma guerra onde você tá vendo seu oponente do outro lado e você tem que aniquilá-lo, como acontece nas guerras militares. É um inimigo interno, de difícil identificação aqui dentro do país. Espero que não chegue a esse ponto né? Vamos temos que ficar atentos".


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