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ESTADO
COM INFORMAÇÕES DO G1
05/11/2019 18:23
Atualizado
05/11/2019 18:23

Indústrias demonstraram interesse em receber óleo recolhido no RN

Desde que as manchas de óleo começaram a surgir no litoral, o estado já recolheu 19 toneladas do produto. O material deve ser entregue à indústria do cimento, para ser usado como matéria prima ou combustível.
FOTO: DIVULGAÇÃO

Ao longo de dois meses, desde o aparecimento de óleo no litoral nordestino, 19 toneladas foram recolhidas nas praias potiguares, de acordo com levantamento da Defesa Civil do Rio Grande do Norte.

O estado agora pretende entregar o material à indústria do cimento, para ser usado como matéria prima ou combustível. O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) estuda a logística envolvida.

Segundo o diretor-geral do Idema, Leon Aguiar, pelo menos três indústrias do estado já demonstraram interesse em receber o óleo. Uma delas já recebeu óleo recolhido no Ceará.

Atualmente, o material está armazenado em bombonas e "big bags" nos municípios de Nísia Floresta e Tibau do Sul.

"Depois que esse óleo for recebido pela indústria, passará por uma análise, porque ele vem muito contaminado, da salinidade, da areia, da exposição ao sol. Eles vão decidir como incorporar esse material na produção, como combustível ou como matéria prima", afirmou Leon.

Porém, o Idema ainda aguarda um parecer do Ibama sobre a destinação e estuda a logística envolvida no transporte e entrega do óleo, já que as essas indústrias se concentram no outro extremo do estado, na região Oeste.

De acordo com Aguiar, as empresas contam com fornos específicos, com filtros e monitoramento da emissão de gases, dentro dos parâmetros exigidos pela legislação e resoluções nacionais.

NÍSIA FLORESTA, MAIS ATINGIDA

O município de Nísia Floresta, na região metropolitana, foi o mais atingido pelo óleo que apareceu no litoral potiguar desde o início de setembro - considerando-se a quantidade recolhida: 16 toneladas.

Já em Tibau do Sul, foram cerca de três toneladas. Em Senador Georgino Avelino, foram 4 kg e em Rio do Fogo, 3 kg.

A soma representa cerca de 1% do total recolhido apenas em Alagoas, onde foram registradas mais de 2 mil toneladas.


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