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ECONOMIA
13/02/2020 16:14
Atualizado
13/02/2020 16:15

Em visita ao RN, Embaixador britânico discute soluções em energia renovável

Durante a visita, o embaixador Vijay Rangarajan participará de reuniões com o governo do Estado, o senador Jean Paul Prates e com entidades do setor, a fim de fortalecer a parceria do Reino Unido em relação à crescente indústria de renováveis no estado, em especial, futuros investimentos em energia eólica marítima (offshore wind), da qual o Reino Unido é líder mundial.
FOTO: REPRODUÇÃO

O embaixador britânico, Vijay Rangarajan, está em viagem oficial ao Rio Grande do Norte, nesta quinta-feira (13) e sexta-feira (14), para conhecer os investimentos no Estado em energias renováveis, sobretudo em energia eólica.

A agenda de compromissos visa promover também o Fundo de Prosperidade (Prosperity Fund) que busca apoiar o desenvolvimento econômico e sustentável em determinadas regiões, sendo o Rio Grande do Norte uma opção para futuros investimentos.

Durante a visita, o embaixador britânico participará de reuniões com o governo do Estado, o senador Jean Paul Prates e com entidades do setor, a fim de fortalecer a parceria do Reino Unido em relação à crescente indústria de renováveis no estado, em especial, futuros investimentos em energia eólica marítima (offshore wind), da qual o Reino Unido é líder mundial nas áreas de design, desenvolvimento, instalação, operação e manutenção.

A visita representa a continuidade de discussões de parceria entre o governo britânico e o Ministério de Minas e Energia (MME).

O sucesso das ações bilaterais Brasil-Reino Unido em energia se deve a um envolvimento integral que vai além das conhecidas parcerias comerciais.

Projetos que visam o compartilhamento de conhecimento têm ganhado cada vez mais espaço nos projetos da Embaixada Britânica. O embaixador, Vijay Rangarajan, celebra o êxito dos projetos de cooperação no setor.

“Nossa cooperação técnica com instituições brasileiras ultrapassa dez anos e estou certo de que esta colaboração foi desenvolvida consideravelmente durante esse período. Temos muito interesse em continuar trabalhando em conjunto com o Estado do Rio Grande no Norte e o Brasil no aperfeiçoamento do seu potencial e rápido crescimento em tecnologia das energias renováveis”, afirma.

O aumento de projetos de cooperação previsto por Rangarajan se deve majoritariamente ao Fundo de Prosperidade, cujo objetivo é promover a reforma econômica e avanços necessários para o crescimento de países parceiros, sendo o Brasil um deles, onde serão investidos mais de 25 milhões de libras (R$ 115 milhões) até 2023, somente no setor de energia.

O Reino Unido é líder mundial no esforço para diminuir as emissões de carbono. Há duas semanas, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, declarou no evento de lançamento da 26ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP26) e do Ano de Ação Climática 2020 (Year of Climate Action 2020), que todos os carros no país serão elétricos até 2035.

O Reino Unido é também a primeira grande economia do mundo a aprovar uma lei para zerar a emissão de carbono até 2050, comparado com o objetivo anterior de reduzir, pelo menos, 80% dos níveis medidos em 1990.

Em abril de 2017, o país viveu seu primeiro dia livre de carvão desde a revolução industrial e possui instalada a maior capacidade eólica marítima do mundo em 8,2GW - 36% da capacidade global - com o compromisso de aumentar para 30GW até 2030.

Dentro da programação de sua agenda, o embaixador fará uma visita à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) para aprender sobre os programas de pesquisa em energias renováveis e apresentar canais de cooperação que incluem o Fundo Newton (Newton Fund) e o programa oferta de bolsas de mestrado Chevening.

Acompanharão a visita o presidente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE), Darlan Santos, o presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Rio Grande do Norte (FAPERN), Dr. Gilton Sampaio e o senador Jean Paul Prates.

Além disso, haverá também discussões estratégicas com o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), Amaro Sales, e com o diretor de Inovação e Renováveis do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Antonio Medeiros.


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