26 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:29
NACIONAL
21/02/2020 17:13
Atualizado
21/02/2020 17:27

Brasil aumenta vigilância em aeroportos para passageiros de 7 países da Ásia

A partir de hoje (21), a definição de caso suspeito do coronavírus passa a valer para pessoas que vierem do Japão, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Singapura, Vietnã, Tailândia e Camboja e apresentarem febre e mais um sintoma respiratório, como tosse, por exemplo. Até então apenas pessoas com viagem recente à China que apresentassem os sintomas eram consideradas suspeitas.
FOTO: FERNANDO FRAZÃO

O Ministério da Saúde decidiu aumentar seu nível de vigilância a respeito de pessoas que voltem da Ásia com sintomas semelhantes ao coronavírus. Até então, pessoas com viagem recente à China que apresentassem febre e mais um sintoma respiratório, como tosse, por exemplo, eram tratadas como suspeitas de ter o vírus.

A partir de hoje (21), a definição de caso suspeito também vale para pessoas que vierem do Japão, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Singapura, Vietnã, Tailândia e Camboja e apresentarem sintomas.

A mudança de parâmetro ocorreu por conta de um aumento de 14% no número de casos novos fora da China em apenas um dia. A Coreia do Sul tem 204 casos confirmados, o Japão tem 107 casos, Singapura tem 85, Tailândia tem 35 casos, Vietnã tem 16 e Camboja tem um caso.

A Coreia do Norte, apesar de não ter nenhum caso confirmado, também foi incluída na ampliação do ministério por compor a mesma península que seu vizinho, a Coreia do Sul.

No total, são 76.787 casos em todo o mundo, com 2.248 mortes, sendo 2.144 na China, e 18.864 curados. Os dados são da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos.

Outra justificativa para a decisão do governo brasileiro é a chegada do carnaval, período em que o fluxo de turistas estrangeiros aumenta no país. Apesar disso, o governo não tem nenhuma recomendação para que as pessoas evitem viajar para esses países, com exceção da China.

Essa orientação, no entanto, poderá ocorrer caso algum dos países institua regime de quarentena.

“Na China estamos vivendo uma situação de quarentena. E por isso recomendamos que não viajasse para lá se não houvesse uma justificativa plausível”, disse o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo.


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