28 MAR 2024 | ATUALIZADO 13:02
MOSSORÓ
ANNA PAULA BRITO, COM INFORMAÇÕES DA SUPER TV
09/03/2020 18:47
Atualizado
10/03/2020 08:15

Estudantes denunciam sucateamento da faculdade de Medicina da UERN

Secretária, auditório e o pátio, onde funciona a cantina do curso, estão interditados devido a rachadura e infiltrações. Os estudantes contam que os problemas já persistem há, pelo menos, 4 anos. A UERN informou que vai se reunir com representantes da secretaria de infraestrutura do Governo do Estado para tentar viabilizar as obras e conseguir da um prazo para que ela sejam iniciadas.
Estudantes denunciam sucateamento da faculdade de Medicina da UERN Descrição Breve: Secretária, auditório e o pátio, onde funciona a cantina do curso, estão interditados devido a rachadura e infiltrações. Os estudantes contam que os problemas já persistem há, pelo menos, 4 anos. A UERN informou que vai se reunir com representantes da secretaria de infraestrutura do Governo do Estado para tentar viabilizar as obras e conseguir da um prazo para que ela sejam iniciadas.
FOTO: REPRODUÇÃO

Os estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte estão denunciando a o sucateamento e a falta de estrutura do prédio onde funciona o curso, localizado no bairro Aeroporto.

De acordo com eles, os problemas já persistem há, pelo menos, 4 anos, com interdições em diversas áreas do prédio.

O auditório e a secretaria já estavam com funcionamento impedido por problemas na estrutura, contudo, a situação ficou insustentável quando o pátio, onde funciona a cantina, também precisou ser interditado, neste final de semana.

A estudante Sabrina Siebra contou que os estudantes estiveram em reunião com representantes da universidade na quinta-feira (5), mas que não foi informado um prazo para que obras sejam realizadas e a estrutura volte a funcionar.

“Eles nos passaram que essa interdição, que a reforma do auditório estava com caráter de urgência, mas quando questionados o prazo de início da reforma, não há, eles não existe, é um prazo indeterminado”, disse a estudante.

Herculano Lins é paraibano e, apesar de também ter sido aprovado na UFCG, explicou que optou pela UERN por todo o histórico de qualidade que o curso representa, mas que está frustrado com a situação.

“Hoje ver ela sendo sucateada da forma como está é muito triste. Então isso atrapalha também no desenvolvimento emocional dos alunos que têm interesse de ter a UERN como era antes. A FACS hoje está numa situação muito triste”.

Herculano também contou que a faculdade está sem água potável desde 2019 e que ainda chegou a pedir a um deputado que esteve na faculdade para resolver o problema, mas ficou apenas na promessa.

“Conversei com um deputado que veio aqui fazer uma solenidade, ele disse que ia resolver, mas mais uma vez não passou de uma promessa política”, disse.

O ambulatório da faculdade de Medicina também realiza atendimento a população, que já está sofrendo com os problemas do local.

“Ajuda muito aqui, a mim e a muitas gestantes que vêm pra cá, o atendimento é muito bom, a gente só sente pena porque tá muito precária a situação aqui e agora nas chuvas só piorou. Já está prejudicando a população, semana passada muitas gestantes vieram e voltaram porque tava tudo cheio de água aqui e não tinha como ter atendimento. Antes da chuva eu já via bem precária aqui a situação”, contou a gestante Nerivânia Rodrigues.

Bruna Medeiros, assessora de infraestrutura da UERN, explicou que o problema é causado devido as características do solo da região, que se movimenta e essa movimentação faz com que a base da estrutura também acompanhe.

“Diante disso começou o surgimento de algumas rachadura e desde que elas foram surgindo a universidade tentou proceder com uma licitação para resolver o problema, mas a gente teve uma questão que a licitação foi deserta, não apareceu uma empresa na região que se interessasse em arcar com essa obra de recuperação estrutura”, explicou.

Bruna contou que devido ao contingenciamento financeiro pelo qual o estado está passando desde 2018 e como a UERN não tem autonomia financeira, todas as nossas licitações precisam ser autorizadas do governo do estado.

Segundo ela, uma reunião está marcada para esta semana, junto a secretaria de infraestrutura, para tentar viabilizar as obras e conseguir da um prazo para que ela sejam iniciadas.


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