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NACIONAL
COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA SENADO
08/04/2020 17:07
Atualizado
08/04/2020 19:01

Senador cobra redução das taxas de juros praticadas pelos bancos

De acordo com Jean Paul Prates, neste momento de crise, essas instituições deveriam assumir o papel de entidades que prestam serviço de utilidade pública, essenciais para a recuperação de empresas afetadas pela crise sanitária.
Senador cobra redução das taxas de juros praticadas pelos bancos. De acordo com Jean Paul Prates, neste momento de crise, essas instituições deveriam assumir o papel de entidades que prestam serviço de utilidade pública, essenciais para a recuperação de empresas afetadas pela crise sanitária.
FOTO: REPRODUÇÃO

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) lamentou as altas taxas de juros cobradas pelos bancos durante a pandemia.

Para ele, essas instituições, neste momento, deveriam assumir o papel de entidades que prestam serviço de utilidade pública, essenciais para a recuperação de empresas afetadas pela crise sanitária.

Segundo denúncia feita por associação de lojistas ao Ministério da Economia, os bancos elevaram em até 70% a taxa de juros nos empréstimos, disse Jean Paul.

Para o senador, essa postura é inaceitável, pois o governo reduziu a taxa Selic para 3,75% ao ano e injetou R$ 1,2 trilhão no sistema financeiro com o objetivo de garantir crédito mais barato ao setor produtivo.

“O Estado brasileiro deve obrigar essas instituições financeiras a oferecer mais e melhores serviços nesse período de calamidade. Eles têm de colaborar no pagamento do auxílio-emergencial e têm de ajudar o Brasil a se recuperar economicamente. E isso inclui taxas de juros mais favoráveis para seus clientes. Mesmo assim, eles vão continuar com lucros bem acima da média mundial. Os bancos brasileiros são os mais lucrativos do mundo, segundo o relatório do Banco Internacional de Compensações”, disse.

Jean Paul lembrou que 80% dos depósitos e empréstimos estão concentrados em cinco bancos: Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, Santander e Caixa Econômica Federal.

Ele completou que quatro desses bancos lucraram, no ano passado, R$ 81,5 bilhões, valor 20% mais elevado do que o gasto estimado pelo governo com o pagamento do auxílio-emergencial a 30 milhões de brasileiros, durante três meses.


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