01 MAI 2024 | ATUALIZADO 18:23
ESTADO
04/05/2020 18:19
Atualizado
05/05/2020 10:36

“Ou a sociedade aumenta o isolamento ou vamos entrar em colapso nos próximos dias"

O secretário adjunto de Saúde, Petrônio Spinelli, alerta que, mesmo com o aumento da oferta de leitos, como ocorreu semana passada em três hospitais no estado, a capacidade de atendimento está fortemente comprometida. Um exemplo preocupante é o do Hospital São Luiz, que abriu no dia 1º de maio dez novos leitos e hoje, dia 4, já tem oito leitos ocupados
“Ou a sociedade aumenta o isolamento ou vamos entrar em colapso nos próximos dias". O secretário adjunto de Saúde, Petrônio Spinelli, alerta que, mesmo com o aumento da oferta de leitos, como ocorreu semana passada em três hospitais no estado, a capacidade de atendimento está fortemente comprometida.
FOTO: SANDRO MENEZES

A avaliação dos dados epidemiológicos da pandemia do novo coronavírus apresentada nesta segunda-feira (5) pelas autoridades do Governo do RN aponta o aumento do contágio e de internações.

A estatística mostra que há hoje 1.421 casos confirmados, 4.974 suspeitos, 4.462 descartados, 415 recuperados (pessoas que saíram do Hospital), 62 óbitos (os 3 últimos ocorridos em Mossoró) e outros 23 em investigação.

Números como suspeitos, descartados e confirmados vão ficar cada vez mais distantes da realidade com a evolução da epidemia, já que muita gente vai adoecer sem maior gravidade e ficar em casa, como recomendado, e vão se curar sem entrarem na estatística.

De acordo com o secretário adjunto de Saúde, Petrônio Spinelli, o aumento do número de casos é causado pela presença das pessoas nas ruas.

"A situação não é fácil, está piorando e o colapso da rede hospitalar pode ocorrer rapidamente. A população precisa aumentar o isolamento, ficar em casa e adotar as medidas protetivas", voltou a afirmar.

O decreto estadual em vigor já permitiria o isolamento de 60% da população e bastaria o seu cumprimento para diminuir a circulação de pessoas.

O secretário alerta que mesmo com o aumento da oferta de leitos, como ocorreu semana passada nos hospitais da Polícia Militar e Giselda Trigueiro, em Natal, e no Hospital São Luiz, em Mossoró, a capacidade de atendimento fica fortemente comprometida.

"Os leitos instalados e em instalação podem não ser suficientes. Ou a sociedade aumenta o isolamento ou vamos entrar em colapso nos próximos dias", reforçou Petrônio.

Um exemplo preocupante é o do Hospital São Luiz, que abriu no dia primeiro de maio dez novos leitos e hoje, dia 4, já tem oito leitos ocupados.

O secretário registra que a pandemia está em processo de interiorização e generalização, ou seja, chega a todos os municípios e atinge também pessoas antes consideradas fora dos grupos de risco.


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