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NACIONAL
COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL
06/05/2020 09:23
Atualizado
06/05/2020 09:23

Brasil bate novo recorde e registra 600 mortes por Covid-19 em 24h

Os número de mortos subiu para 7.921 e foram divulgados no final da tarde desta terça-feira (5), pelo Ministério da Saúde. A marca representou um aumento de 8% em relação a segunda-feira (4), quando foram contabilizados 7.321 falecimentos. O índice de letalidade ficou em 6,9%.
FOTO: REPRODUÇÃO

O Brasil registrou 600 novas mortes por Covid-19 em um único dia, um novo recorde. Segundo atualização do Ministério da Saúde divulgada no final da tarde desta terça-feira (5), o total de mortos subiu para 7.921.

A marca representou um aumento de 8% em relação segunda-feira (4), quando foram contabilizados 7.321 falecimentos. O índice de letalidade ficou em 6,9%.

O Brasil chegou a 114.715 pessoas infectadas. Em 24h, foram adicionadas às estatísticas mais 6.935 casos confirmados, incremento de 6% casos em relação a segunda, quando foram registradas 107.780 pessoas nessa condição.

Após declínio estatísticas de novos casos em 24h no fim de semana, o número voltou a crescer e se aproximou do recorde de 7.218, registrado na quinta-feira (30/4).

De acordo com o Ministério da Saúde, deste total, 58.573 estão em acompanhamento (51,1%) e 48.221 (42%) já foram recuperados, deixando de apresentar os sintomas da doença. Ainda são investigadas 1.579 mortes.

O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, destacou que o número de mortes se refere aos óbitos registrados nesta terça-feira, mas que não significa que ocorreram nas últimas 24h, ou seja, abrange também óbitos em dias anteriores cuja investigação foi concluída e adicionada às estatísticas nas últimas 24h.

DISTANCIAMENTO SOCIAL

O secretário Wanderson de Oliveira informou que a equipe da pasta se reuniu com secretários estaduais para discutir o enfrentamento à pandemia.

Ele comentou as medidas adotadas em alguns lugares, como no Maranhão, de fechamento mais rígido (ou lockdown, no termo em inglês).

“É medida complexa. Todos os secretários quando pensam neste assunto estão refletindo porque o impacto é muito negativo, mas o Ministério da Saúde está à disposição para apoiá-los. A decisão é do gestor local. São medidas temporárias que devem ser proporcionais e restritas a cada localidade”, observou.

Perguntado sobre quando será o pico da pandemia, ele respondeu que não é possível precisar e que a evolução será diferente em cada local e depende dos efeitos de medidas como o distanciamento social, que achata e prolonga a curva de contágio. Mas previu que de maio a julho deverão ser meses em que a pandemia seguirá preocupando.


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