28 ABR 2024 | ATUALIZADO 17:14
ESTADO
06/05/2020 15:59
Atualizado
06/05/2020 16:00

Secretário adjunto diz que RN poderá chegar a precisar de um “lockdown”

O bloqueio total já foi instituído em cidade do Maranhão e Pará. Petrônio Spinelli falou das dificuldades para abertura de novos leitos no estado, da falta de respiradores e o constante aumento da demanda. O estado já contabiliza 1.644 casos confirmados e 72 óbitos por Covid-19, além de outros 25 em investigação. A taxa de ocupação dos leitos está em torno de 45%.
FOTO: REPRODUÇÃO

“O Comitê Científico do Nordeste, coordenado por Nicolelis, já alertou: ‘preparem -se [para o] lockdown. Preparem-se!’. Provavelmente, infelizmente, nós precisamos quebrar a ilusão de que nós estamos mais perto da flexibilização do que do lockdown. É importante a gente quebrar essa ilusão”.

As palavras são do Secretário Adjunto da Sesap, Petrônio Spinelli, ao falar sobre a situação do Rio Grande do Norte frente a pandemia do novo coronavírus, na manhã desta quarta-feira (6).

Segundo ele, o crescimento da epidemia nesses dias, está refletindo a preocupação que vem sendo discutida todos os dias, de que as aglomerações nas ruas têm consequência.

O bloqueio total, conhecido como lockdown, já foi instituído em cidades do Maranhão e do Pará, e já é estudado em outras áreas do país, como Pernambuco e Rio de Janeiro.

Caso necessário instituir a medida no RN, a população só poderá sair para realizar atividade como ir ao supermercado ou a uma consulta médica.

Durante a coletiva de imprensa realizada na manhã de hoje, na Escola de Governo, Petrônio falou das dificuldades para abertura de novos leitos no estado, da falta de respiradores e do constante aumento da demanda.

O estado já contabiliza 5.502 casos suspeitos, 1.644 confirmados e 72 óbitos por Covid-19, além de outros 25 em investigação. A taxa de ocupação dos leitos está em torno de 45%.

O secretário afirma os novos óbitos das últimas 24h foram registrados em cidades consideradas como, relativamente pequenas, do interior do estado. Foram 4 óbitos, nas cidade de Tabuleiros Grande (1), Serra Negra (1), Ipanguaçu (1) e Areia Branca (1).

“Outra reflexão que nós vamos fazer aqui é sobre a ilusão de que ‘nós estamos em cidades protegidas, porque não teve nenhum caso’. Taboleiro Grande não tem nenhum caso, ninguém tá doente em Taboleiro Grande e já vem 1 óbito. As pessoas precisam entender que não existe isso. Quero repetir que não existe uma cidade do Rio Grande do Norte que o vírus não esteja circulando. Não tem um bairro de Natal que o vírus não esteja circulando, essa é uma ilusão que nós precisamos acabar, porque quando aparece, as vezes já é com óbito”, explica Spinelli.

Confira a coletiva completa:


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