29 ABR 2024 | ATUALIZADO 12:17
ESTADO
08/06/2020 18:10
Atualizado
09/06/2020 09:48

Rio Grande do Norte passará a contar com Delegacia Virtual da Mulher

O governo do estado sancionou nesta segunda-feira (8) o PL proposto pela deputada Isolda Dantas que institui a ferramenta como meio de combate a violência doméstica. A Delegacia Virtual da Mulher contará com um canal de comunicação via WhatsApp, para assegurar o recebimento de denúncias, registros de ocorrências, envio de fotos e documentos relativos aos crimes.
O governo do estado sancionou nesta segunda-feira (8) o PL proposto pela deputada Isolda Dantas que institui a Delegacia Virtual da Mulher como meio de combate a violência doméstica. A ferramenta contará com um canal de comunicação via WhatsApp, para assegurar o recebimento de denúncias, registros de ocorrências, envio de fotos e documentos relativos aos crimes.
FOTO: CEDIDA

A governadora Fátima Bezerra sancionou nesta segunda-feira (8) Projeto de Lei que cria Delegacia Virtual da Mulher no Rio Grande do Norte.

O projeto, de autoria da deputada estadual Isolda Dantas, foi aprovado no dia 20 de maio, por unanimidade, na Assembleia Legislativa.

A sanção da lei foi realizada em solenidade online e contou com a presença de deputadas estaduais, vereadoras de Natal e o representantes do Comitê Estadual de Enfrentamento da Violência Doméstica e Familiar contra as Mulheres (Ceav).

Com o objetivo de conter o avanço das agressões contra a mulher no Estado, especialmente durante o período de isolamento social, em função da pandemia da Covid-19, a Delegacia Virtual da Mulher passa a ser um mecanismo para o registro da violência doméstica.

Com a criação de um canal de comunicação via WhatsApp, o dispositivo assegurará o recebimento de denúncias, registros de ocorrências, envio de fotos e documentos relativos aos crimes e situações de violência doméstica.

O projeto foi construído em diálogo com o Governo do Estado e demais órgãos responsáveis estaduais como a SEMJIDH, a Degepol e o Comitê de enfrentamento à violência doméstica e familiar.

“Tratar da violência contra a mulher não é algo de um grupo muito específico. Infelizmente a violência doméstica atinge muitas mulheres e famílias potiguares. Com esta ação queremos reafirmar às mulheres potiguares que elas não estão sozinhas. Se tem violência, a gente mete a colher!”, afirmou Isolda.

Após a sanção, o PL deve ser regulamentado pela Polícia Civil para que as mulheres potiguares tenham mais uma ferramenta em defesa de suas vidas.


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