14 MAI 2024 | ATUALIZADO 10:24
ESTADO
27/08/2020 19:29
Atualizado
27/08/2020 20:01

“São inverídicas e difamatórias”, diz deputado sobre declarações da prefeita

Prefeita Iraneide Rebouças, de Areia Branca-RN, responsabilizou o deputado Souza, que foi prefeito de 2005 a 2012, pelo quadro deplorável em que se encontra o Matadouro Público Municipal. Souza diz que enquanto prefeito, o Matadouro tinha documentação para funcionar e que saiu da Prefeitura há 8 anos.
Prefeita Iraneide Rebouças, de Areia Branca-RN, responsabilizou o deputado Souza, que foi prefeito de 2005 a 2012, pelo quadro deplorável em que se encontra o Matadouro Público Municipal. Souza diz que enquanto prefeito, o Matadouro tinha documentação para funcionar e que saiu da Prefeitura há 8 anos. E sobre as declarações da prefeita Iraneide, ele disse que são inverídicas e difamatórias.

O município de Areia Branca, com 27,7 mil habitantes, tem um problema crônico, que atormenta os gestores municipais ao longo das décadas. Trata-se do Abatedouro Público Municipal que fica dentro da área urbana e nas margens do Rio Apodi-Mossoró. 

Esta semana, a gestora atual, Iraneide Rebouças, fez declarações jogando a responsabilidade pelo atual quadro deplorável ao ex-prefeito Manoel Cunha Neto, conhecido por Souza (gestão de 2005 a 2012), atual deputado estadual. Ela também não conseguiu resolver o problema.

Em resposta a gestora Iraneide, Souza disse em transmissão ao vivo (live) no perfil de @toninhoAB (irmão, que é pré-candidato a prefeito em Areia Branca), no Instagram, as declarações da gestora são inverídicas e tem cunho difamatório.

Com um calhamaço de documentos, Souza informou que quando foi gestor do município de Areia Branca deu a estrutura necessária ao abatedouro público e atendeu todas as exigências solicitadas pelas autoridades sanitárias para seu funcionamento do abatedouro.

Ressalta que não foi a causa do problema. Sim, o encontrou e buscou saídas enquanto esteve no comando do município de 2005 a 2012. No final de 2012, Souza lembra que o MPRN acionou a Justiça, alegando que não havia licença do IDEMA para funcionar.

Na época, o então prefeito Souza disse que fez um projeto de lei e o enviou à Câmara Municipal. Neste projeto, previa a continuidade do funcionamento do abatedouro enquanto não houvesse um outro espaço/prédio que pudesse ser usado para o abate de animais.

“A prefeitura procurou terrenos e apresentou os projetos ao Idema, mas não houve aprovação. O abatedouro seguiu funcionando porque havia um acordo e estavam sendo atendidos os protocolos de segurança sanitária previsto”, explica Souza.

Depois disso, em 2013, segundo Souza, uma nova gestão assumiu e, diante das irregularidades encontradas, porque de acordo com o Deputado houve um certo relaxamento com as medidas de limpeza e saúde, o Idema acabou fechando o Abatedouro.

"Agora, em 2020, o tema foi mais uma vez foco na mensagem anual na Câmara de vereadores. A Prefeita disse que iria construir o novo prédio com o apoio de Joao Maia (deputado federal). Só promessa! Não fez em 4 anos, não vai fazer em 4 meses", frisou o deputado.


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