28 MAR 2024 | ATUALIZADO 10:53
MOSSORÓ
01/10/2020 16:35
Atualizado
01/10/2020 16:40

Liga Mossoroense promoverá triagens gratuitas de prevenção ao câncer de mama

Para participar, a paciente deve apresentar exame de imagem realizado pelo menos nos últimos 06 meses, que aponte sinais da doença. Serão atendidas 30 pessoas por dia, nos dias 09, 23 e 30 de outubro; O agendamento pode ser realizado por meio dos números (84) 3323-7702 e (84) 9.8726-4678, das 7h às 17h.
FOTO: CEDIDA

A Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer (LMECC), referência no tratamento oncológico em Mossoró e região, vai promover durante este mês de outubro três dias para triagem de pacientes com suspeita deste tipo de câncer.

Para participar, a paciente deve apresentar exame de imagem realizado pelo menos nos últimos 06 meses, que aponte sinais da doença.

Devido a pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19), o agendamento será feito por telefone ou WhatsApp, por meio dos números (84) 3323-7702 e (84) 9.8726-4678, das 7h às 17h.

Serão atendidas 30 pessoas por dia, tendo sido reservadas três sextas-feiras do mês de outubro. São elas: 09, 23 e 30 de outubro.

O atendimento será realizado pelo Mastologista Dennys Fowler. Quem confirmar a suspeita será encaminhado para realizar tratamento na própria Instituição.

OUTUBRO ROSA

Denominado Outubro Rosa, durante todo este mês acontecem campanhas nacionais dedicadas ao diagnóstico precoce e combate ao câncer de mama.

Nesse mês de outubro são realizadas ações no intuito de conscientizar as pessoas, principalmente as mulheres, para a prevenção desse tipo de câncer, que já é o segundo em incidência no Brasil.

“Em 90% dos casos de câncer de mama em nosso país quem faz o primeiro diagnóstico é a própria paciente. Através do toque, muitas vezes a mulher percebe um nódulo endurecido na mama e que em sua grande maioria não causa dor. Esse é um dos sinais que pode indicar a presença do câncer”, explica o Mastologista da Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer (LMECC), Dr. Dennys Fowler.

Em 5 anos, a Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer (LMECC) tratou aproximadamente 700 novos casos deste câncer em suas Unidades Hospitalares. Enquanto a cidade de Mossoró registrou 196 óbitos decorrentes da causa básica da doença.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), para o Brasil, no ano de 2020, estima-se que mais de 66.000 novos casos de câncer de mama sejam registrados, com um risco aproximado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres.

Ainda segundo o INCA, o Rio Grande do Norte deve registrar 1.130 novos casos neste ano de 2020, com cerca de 350 sendo detectados na capital do estado, Natal.

“Antes dos 40 anos de idade deve ser feita anualmente a ultrassonografia de mama. Após essa idade, as mulheres devem realizar além da ultrassonografia, o exame de mamografia, ambos anualmente. Nas mulheres que têm um risco maior de ter a doença, ou seja, aquelas que possuem parentes de primeiro grau que já tiveram o câncer de mama, o exame de mamografia deve ser realizado antes dos 40 anos de idade”, destaca Dr. Alysson Lustosa, também Mastologista da LMECC.

Uma diferença que pode ser notada nas últimas estatísticas é a faixa etária do público atingido, que varia de região para região.

“Relativamente raro antes dos 35 anos, ultimamente nesta idade sua incidência tem crescido bastante em nossa realidade local. Após os 50 anos as estatísticas são bem maiores”, frisa Karla Figueiroa, coordenadora do Registro Hospitalar de Câncer da LMECC.

Mesmo com o alto índice de mortalidade, a doença proporciona grandes chances de cura, entretanto o tratamento tem de ser feito da forma correta.

“O tratamento baseia-se num tripé composto por cirurgia, quimioterapia e, em alguns casos, também a radioterapia. Se a doença for detectada no início as chances de cura são altíssimas. Lembrando que, atualmente 70% das cirurgias de câncer de mama não necessitam da mastectomia, que é a retirada da mama. Mesmo assim, quem precisar fazer este procedimento, o Sistema Único de Saúde (SUS) garante o direito de fazer a reconstrução de prótese”, conclui Dr. Alysson.


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