18 MAI 2024 | ATUALIZADO 13:39
POLÍTICA
CEZAR ALVES
05/11/2020 18:38
Atualizado
06/11/2020 08:23

Veja o que os candidatos à prefeitura propõe para manter o pagamento dos servidores em dia

Os candidatos a prefeito de Mossoró, Isolda Dantas, Ronaldo Garcia, Rosalba Ciarlini, Irmã Ceição e Claudia Regina, nesta quinta-feira, 5, responderam à pergunta enviado pelo MH para saber como eles pretendem manter a folha salarial em dia, mesmo com a redução do FPM e a queda na arrecadação. Allyson Bezerra não respondeu ao questionamento dentro do prazo
FOTO: REPRODUÇÃO

Os candidatos a prefeito de Mossoró, nesta quinta-feira, 5, responderam à pergunta enviada pelo equipe do MOSSORÓ HOJE a respeito da folha de pagamento dos servidores do município.

Os seis candidatos receberão, por meio de suas assessorias, o seguinte questionamento:

“É público e notório que o País enfrenta uma crise financeira, que reflete nos estados e municípios. Mossoró, em especial, além da redução do FPM, teve a redução na arrecadação devido ao desinvestimento da Petrobras na região.

O que o candidato, se eleito for, vai fazer para manter a folha dos servidores em dia?”.

Atualizada com a resposta de Allyson Bezerra.

Veja abaixo, na íntegra, as respostas dos demais candidatos.


Allyson: "nossa gestão terá compromisso com os servidores "

Quem trabalha merece receber em dia. A nossa gestão terá compromisso com os servidores públicos e prestadores de serviço, começando pelo pagamento em dia dos salários.

Para isso, adotaremos práticas de gestão eficiente com o incentivo de qualificação de fornecedores locais para se habilitarem a fornecerem para a Prefeitura, com preços competitivos e compatíveis com o valor de mercado.

Será compromisso da nossa gestão tornar a máquina pública mais eficiente, mais barata e transparente.

Vamos incentivar o desenvolvimento econômico através do programa Industrializa, para o fomento das indústrias locais e atração de novas empresas por meio de incentivos fiscais e outras medidas; O programa Meu Negócio, Programa de Estímulo ao Pequeno Negócio Local, com a oferta de consultorias, capacitação e ferramentas de gestão às pequenas empresas pelo Município, elevando assim, a arrecadação municipal.

Com as medidas adotadas pela nossa administração, será possível manter a gestão pública municipal de forma eficiente e com respeito aos trabalhadores e trabalhadoras mossoroenses, pagando em dia os seus salários.



Isolda Dantas: “Teremos que reduzir custos, rever contratos”

Primeiramente, a prioridade é pagar a folha antes de qualquer outro compromisso.

Para isso, teremos que reduzir custos, rever contratos e enxugar o que for necessário para otimizar os recursos.

Trabalharemos em 3 etapas:

1 - Rever contratos em todas as áreas (saude, educação e custeio da máquina)

2 - Criar o almoxarifado central (onde tudo que for comprado possa ser distribuído sob controle)

 3 - Levantar custos de tudo que é adquirido pela prefeitura prezando pela transparência.

A finalidade é fazer mais com menos. Não podemos negar que há dificuldades financeira no município e isso já é um avanço, reconhecer a crise e não colocar o problema como algo secundário e nem colocando o servidor para pagar a conta.

É público e notório que o País enfrenta uma crise financeira, que reflete nos estados e municípios. Mossoró, em especial, além da redução do FPM, teve a redução na arrecadação devido ao desinvestimento da Petrobras na região.

O que o candidato, se eleito for, vai fazer para manter a folha dos servidores em dia?


Rosalba Ciarlini: “Não é justo trabalhar um mês inteiro e não receber”

Logo que assumi, encontrei os servidores com três meses de atraso salarial. Os terceirizados, alguns, com 11 meses sem receber. Então isso passou a ser uma prioridade. Porque não é justo trabalhar um mês inteiro e não receber. Isso demonstra o quanto a situação financeira da prefeitura estava caótica, o que exigiu um grande trabalho de reorganização para conseguir reequilibrar as contas e não sacrificar o servidor que com muita luta está diariamente a serviço da população. Esse não foi um trabalho fácil, exigiu coragem, determinação. Fizemos uma reorganização administrativa, reduzimos os custos, mantivemos os gastos abaixo do limite prudencial estabelecido em lei. E conseguimos chegar ao resultado que temos agora: salário em dia. E com planejamento vamos manter, sempre tomando decisões não tirem o município desse equilíbrio. Até porque sabemos o quanto situações assim impactam na economia local.

É público e notório que o País enfrenta uma crise financeira, que reflete nos estados e municípios. Mossoró, em especial, além da redução do FPM, teve a redução na arrecadação devido ao desinvestimento da Petrobras na região.

O que o candidato, se eleito for, vai fazer para manter a folha dos servidores em dia?


Ronaldo Garcia: “Mossoró e o Estado precisam e se libertar das amarras das oligarquias”

É comum que o capitalismo passe por crises cada vez mais fortes e cada vez mais frequentes. Não seremos um oásis no deserto, já somos!!

Temos recursos hídricos, petróleo, gás natural, sal, grande potencial para energias limpas como a eólica e solar. Fora o potencial turístico seja no histórico-cultural, seja no religioso e até no de aventura. O que Mossoró e o Estado precisam e se libertar das amarras das oligarquias que até hoje só cuidaram dos seus interesses!

Uma política de emprego e renda para pequenos e médios agricultores (agricultura familiar), o microcrédito, a política ambiental com uma indústria de reciclagem eficiente, a revitalização do comércio local com programas de melhoria na qualidade dos serviços... Tudo isso constitui uma plataforma de incremento na economia que gera o retorno através dos impostos, que serão revertidos em favor da população. O orçamento cidadão fará com que recursos públicos sejam investidos onde realmente se necessita deles. Além do concurso público para acabar com a política do cabide de empregos. A saúde e o saneamento básico merecem atenção especial pois sabe-se que para cada real investido no saneamento básico se economizam quatro no tratamento de doenças e medicamentos.

Enfim, a LRF existe e não se pode permitir arranjos que a burlem porém há dinheiro para fazer mais e melhor para o povo dessa cidade, o que sempre faltou e falta até agora é vontade política para fazê-lo, bem como maior e mais eficaz fiscalização do dinheiro público e punição para quem o desvia!!

É público e notório que o País enfrenta uma crise financeira, que reflete nos estados e municípios. Mossoró, em especial, além da redução do FPM, teve a redução na arrecadação devido ao desinvestimento da Petrobras na região.

O que o candidato, se eleito for, vai fazer para manter a folha dos servidores em dia?


Claudia Regina: “O Mossoró Empreendedora é um caminho”

Orçamento Público exige planejamento, organização na administração e compromisso da gestão. Não há outro caminho! Quando assumimos em 2013, determinei, de imediato, uma consultoria para que um diagnóstico nos mostrasse onde poderíamos redimensionar e otimizar nossos recursos, serviços e pessoal. Foi com essa rapidez que conseguimos cumprir a folha de pagamento e ainda diminui as dívidas com fornecedores. Paralelo a isso, o município precisa arregimentar a arrecadação e faremos isso transformando Mossoró em uma cidade atrativa para investimentos, isso é importantíssimo, porque garantimos segurança financeira em várias frentes.

O Mossoró Empreendedora é um caminho. Estamos construindo um projeto que garanta incentivos, com responsabilidade, ao setor empresarial de vários segmentos, assim, teremos mais empregos; outra frente vai dar condições de crédito e consultoria aos novos negócios, pequenos e microempreendedores recebendo impulso para a geração de oportunidades; nesse sentido, as mulheres terão prioridade com o CredMulher. Com tudo isso, eu também estou falando de consumo dos nossos serviços e aquecimento da economia. Em suma, vamos gerar oportunidades, aquecer a economia, organizar o orçamento e, com isso, não faltar com nenhuma das responsabilidades, sobretudo o salário dos nossos servidores.

É público e notório que o País enfrenta uma crise financeira, que reflete nos estados e municípios. Mossoró, em especial, além da redução do FPM, teve a redução na arrecadação devido ao desinvestimento da Petrobras na região.

O que o candidato, se eleito for, vai fazer para manter a folha dos servidores em dia?


Irmã Ceição: “Diminuir o número de cargos comissionados”

Mossoró tem sofrido sim com a perca de muitas empresas mas temos que correr atrás da retomada do crescimento. Realmente o salário dos servidores tem que ser mantido. Mas vamos fazer uma revisão na folha salarial diminuir o número de cargos comissionados e colocar Mossoró mais uma vez nos trilhos do crescimento econômico. Precisamos estimular a implantação de empreendimentos industriais no município, dar incentivos fiscais para a instalação e permanência das empresas no município. Também passa a ser uma prioridade do nosso plano de gestão. Destravamento da máquina pública e desburocratização quanto à emissão dos alvarás e demais documentos de construção do pequeno, médio e grande construtor civil. Além disso, iniciaremos de imediato a Criação do projeto “Minha Escritura Pública”: legalização fundiária de todos os imóveis em Mossoró em situação ilegal, e para população de baixa renda não será cobrada nenhuma taxa e nenhum emolumento, contemplando todos bairros, tudo em conformidade com o Estatuto da Cidade (Lei nº 10.527/2001) em parceria com o Ministério Público, a Prefeitura e o TJRN, o qual irá abranger mais de 80% das propriedades de Mossoró. E que após legalizada, e com o IPTU solidário, a renda mossoroense irá aumentar em torno de R$ 20 milhões por ano.


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