Neste momento, autoridades do Estado, da Prefeitura de Mossoró, da equipe de transição do prefeito eleito Allyson Bezerra e a Apamim, estão discutindo o que fazer para atender os pacientes covid-19, a partir do dia 31 de dezembro, quando se encerra o contrato de locação com o Hospital São Luiz.
Larizza Queiroz, da APAMIM, informou que nesta terça-feira, 8, o HCSL está com 30 pacientes na UTI (lotada) e 19 pacientes na enfermaria, o que mostra a necessidade urgente não só de manter, mas ampliar o número de leitos disponíveis no HCSL.
Ocorre que os proprietários do hospital não demonstraram interesse em continuar com o contrato com a APAMIM. Querem o hospital de volta, o que leva o Estado e o Município de Mossoró a buscarem outra alternativa para internar os pacientes covid-19 da cidade e região Oeste do Rio Grande do Norte.
O promotor Rodrigo Pessoa lembrou que enviou vários ofícios ao Governo do Estado para que fosse providenciado estrutura de UTI covid-19 para Mossoró e o Estado não o fez
A reunião online (meet) é presidida pelo promotor de justiça Rodrigo Pessoa. Além de Larizza Queiroz, participam a secretaria Saudade Azevedo (prefeitura de Mossoró), Thiago Marques (equipe de transição - Allyson) e a equipe da SESAP.
Ao final da reunião, as partes ficaram de dialogar internamente, buscando uma saída viável para a continuidade dos leitos covid19 já instalados no Hospital São Luiz, assim como a ampliação de 30 para 40 leitos de UTI.
Nesta quarta-feira, dia 9, haverá outra audiência importante para a continuidade dos serviços da APAMIM, em apoio a campanha de combate ao novo corona virus, em Mossoró. Desta vez, terá na presidência o juiz Orlan Donato Rocha, da 8a Vara Federal de Mossoró.