18 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:25
MOSSORÓ
26/02/2021 10:46
Atualizado
26/02/2021 10:51

Mossoró perdeu obras da saúde e terá que devolver recursos ao Governo Federal

15 obras importantes da área da saúde foram perdidas pelo município nos últimos anos. A constatação foi feita pelo prefeito Allyson Bezerra, durante viagem à Brasília. As obras, com recursos enviados pelo Governo Federal, não tiveram dados e documentos apresentados, fazendo com que o governo entendesse que o município não tinha interesse
FOTO: CEDIDA/PMM

O município de Mossoró perdeu 15 obras importantes da área da saúde nos últimos anos. A informação foi anunciada pelo prefeito Allyson Bezerra na quarta-feira (24), ao final de agenda de trabalho em Brasília (DF).

Segundo ele, o motivo do cancelamento é a "falta de alimentação de sistemas do Fundo Nacional de Saúde, de acordo com o andamento do serviço.” A falta de dados leva o Governo Federal a entender que o município não tem interesse na obra.

O secretário de Infraestrutura, Urbanismo, Meio Ambiente e Serviços Urbanos, Brenno Queiroga, detalhou a perda do município em convênios.

"Só na saúde, Mossoró perdeu 15 convênios para obras. Mossoró conseguiu, há um tempo atrás, os convênios e não cumpriu os requisitos, não apresentou os documentos, não resolveu a problemática. Trata-se de 15 convênios, que trariam alguns milhões de reais para reformar as UBS's de Mossoró e que hoje estão sofrendo com a falta de recursos", afirmou o secretário.

O prefeito de Mossoró cita a construção do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), no valor de R$ 2 milhões, como uma das obras perdidas pelo município devido a má gestão.

"Mossoró já tinha recebido R$ 200 mil, e o convênio foi cancelado em 10 de novembro de 2017, uma obra que foi conseguida em 2014", disse o prefeito.

O chefe do executivo explica ainda que, além de perder o convênio, o município terá ainda que devolver para os cofres do Governo Federal os recursos que já tinham vindo para início das obras.

"Imagina a situação que estamos na saúde de Mossoró, vivendo uma situação crítica, o município ser obrigado a devolver os recursos", detalhou Allyson.

Brenno Queiroga frisou que no caso da educação a situação também é semelhante. "Além de perder o convênio, ter que devolver o recurso, o município ainda precisará prestar contas dos recursos que foram gastos nas outras gestões, o que não é simples. Nessas reuniões nós detalhamos isso e criamos uma estratégia para que o município não se torne inadimplente", pontuou.

OBRAS PERDIDAS

1. Construção UBS Durval Costa - Cancelada em 2015

2. Construção UBS Alto de São Manoel - Cancelada em 2015

3. Construção UBS CAIC - Cancelada em 2015

4. Construção UBS Quixabeirinha - Cancelada em 2015

5. Construção UBS Ingá - Cancelada em 2015

6. Construção UBS Estrada da Raiz - Cancelada em 2015

7. Construção UBS Santa Delmira - Cancelada em 2015

8. Construção UBS Recanto da Esperança - Cancelada em 2015

9. Reforma da UBS Dr. Moisés Costa Lopes - Cancelada em 2020

10. Ampliação da UBS Dr. Idone Cavalcante - Cancelada em 2018

11. Ampliação da UBS Marcos Raimundo Costa - Cancelada em 2018

12. Construção de Academia da Saúde (Belo Horizonte) - Cancelada em 2018

13. Construção de Academia da Saúde (Santa Delmira) - Cancelada em 2018

14. Construção CAPS AD III - Cancelada em 2017

15. Construção Oficina Ortopédica - Cancelada em 2018

OBRAS EM ANDAMENTO

O prefeito Allyson Bezerra informou ainda que as obras que estão em andamento e se encontravam com pendências terão continuidade.

"A Secretaria de Infraestrutura, Urbanismo, Meio Ambiente e Serviços Urbanos realizou um trabalho junto à Secretaria de Saúde para que todas as pendências fossem resolvidas", disse Allyson.


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