19 ABR 2024 | ATUALIZADO 17:50
ECONOMIA
16/03/2021 18:35
Atualizado
16/03/2021 18:37

“É maravilhoso”, diz vereador sobre recuperação da copa do cajueiro na Serra do Mel

O presidente da Câmara Municipal de Serra do Mel, o jovem vereador Thiago Freitas de Carvalho, do Solidariedade, defende a tese que a recuperação da copa do cajueiro vai proporcionar empregos e aquecimento na economia regional.
“É maravilhoso”, diz vereador sobre recuperação da copa do cajueiro na Serra do Mel. O presidente da Câmara Municipal de Serra do Mel, o jovem vereador Thiago Freitas de Carvalho, do Solidariedade, defende a tese que a recuperação da copa do cajueiro vai proporcionar empregos e aquecimento na economia regional.
FOTO: CEDIDA

O presidente da Câmara Municipal de Serra do Mel, o jovem vereador Thiago Freitas de Carvalho, do Solidariedade, defende a tese que a recuperação da copa do cajueiro vai proporcionar empregos e aquecimento na economia regional.

“É maravilhoso a possibilidade da geração de emprego e renda, o ano todo, para o trabalhador da Serra do Mel”, diz.

Com pouco mais de 12 mil habitantes, o município de Serra do Mel foi fundado pelo então governador Cortez Pereira, no final da década de 70, início dos anos oitenta. Na ocasião, a área de planície, de solo fértil, foi dividida em 23 vilas, sendo que 22 rurais e uma administrativa.

A ideia do então governador Cortez Pereira era transformar a Serra do Mel num motor de desenvolvimento regional através da produção de castanha e caju. Foram plantados mais de 2,4 milhões de cajueiros da espécie gigante em mais de mil lotes nas 22 vilas.

Em torno da produção, foram instaladas as fábricas de beneficiamento de castanha e também de produção de suco, entre outros derivados. Entretanto, o que poderia ser a redenção econômica da região, terminou não recebendo a atenção devida pelos governos que vieram após Cortez Pereira. A área terminou emancipada anos depois, mas não economicamente.

Ao passar dos anos, os cajueiros foram morrendo, muitos devido às secas prolongadas e outros devido à praga da mosca branca. O vereador Thiago Freitas diz que nos últimos quatro anos começou a surgir uma luz no fim do túnel, segundo ele, lança boas perspectivas para o futuro do município, que ele vê como maravilhoso pela capacidade de produzir e seu povo.

Com base nas estimativas médias da área revitalizada da cajucultura, a Serra do Mel tem aumento gradativo. “De 2017 a 2021, houve aumento médio de cinco hectares por lote, a cada ano, o que nos leva a estimar que, com incentivo e trabalho direcionado, a revitalização dessas terras será cada vez maior, podendo chegar em 2024 a 47.840.000 hectares de área revitalizada”, explica o vereador Thiago Freitas.

Com o aumento desses hectares, a produtividade da castanha tende a aumentar, podendo chegar em 2024, em cada propriedade a 28.704 toneladas. Observando todo o territorio do município, pode chegar a 34.329.984 kg de castanha.

Dito isto, concomitantemente a tamanha produção, não podemos esquecer o beneficiamento da castanha, nos cortes artesanais, que emerge uma outra e robusta potencialidade. “É neste ponto que vejo com alegria. São empregos gerados para o homem trabalhador da Serra do Mel, não só na produção da castanha, mas também no beneficiamento artesanal”, comemora o vereador, ao analisar o quadro com boas perspectivas para o futuro.

O vereador destaca uma série de medidas, que estão sendo adotadas pelo Poder Público, com apoio de entidades como Sebrae e Banco do Nordeste.

“Destacando que, esse aumento na produtividade, depende de fatores que estão intimamente interligados, como espaçamento, correção de solo, melhoramento genético das mudas, substituição por clones produtivos e adaptadas a área geográfica em questão, combate às pragas e doenças em tempo hábil, adubação via foliar e no solo, podas bem orientadas de formação, condução e limpeza, tratos culturais no momento correto, seja mecanizado ou manual. Uso de hidrogel, do tutoramento das mudas, entre outras práticas agrícolas inerentes a cultura do cajueiro”, finaliza Thiago Freitas.


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