16 MAI 2024 | ATUALIZADO 08:37
NACIONAL
25/05/2021 14:03
Atualizado
25/05/2021 15:12

CPI: Mayra Pinheiro diz que MS não indicou tratamento precoce, deu apenas orientações

Durante a etapa de perguntas do relator, a secretária de Gestão e Trabalho do Ministério da Saúde repetiu outras vezes que o ministério não indica "tratamento precoce" e medicamentos como a cloroquina, mas sim estabeleceu orientações para os médicos que quisessem usar.
CPI: Mayra Pinheiro diz que MS não indicou tratamento precoce, deu apenas orientações. Durante a etapa de perguntas do relator, a secretária de Gestão e Trabalho do Ministério da Saúde repetiu outras vezes que o ministério não indica "tratamento precoce" e medicamentos como a cloroquina, mas sim estabeleceu orientações para os médicos que quisessem usar. "Nunca recebi ordem, e o uso desses medicamentos não é uma iniciativa minha pessoal", disse a secretária.

Durante depoimento à CPI da Covid nesta terça-feira (25) a secretária de Gestão e Trabalho do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, disse que o chamado "tratamento precoce" para combater a doença cabe ao "livre arbítrio" dos médicos, com o consentimento dos pacientes.

O "tratamento precoce", como defendido pelo presidente Jair Bolsonaro, envolve remédios que não têm eficácia contra a Covid, como a cloroquina. Mayra é conhecida como "capitã cloroquina", em razão das manifestações que fez a favor do medicamento.

À CPI, ela disse que o ministério nunca determinou o uso de cloroquina, mas sim estabeleceu uma orientação sobre "doses seguras".

"O Ministério da Saúde nunca indicou tratamentos para a Covid. O Ministério da Saúde criou um documento juridicamente perfeito, que é a nota orientativa número 9, que depois virou a nota 17, onde nós estabelecemos doses seguras, onde os médicos pudessem utilizar medicamentos, com o consentimento de pacientes, de acordo com o seu livre arbítrio", afirmou a secretária.

Questionada pelo relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), se ela foi pressionada pelo presidente para defender a cloroquina, Pinheiro respondeu que não.

"Nunca recebi ordem, e o uso desses medicamentos não é uma iniciativa minha pessoal", disse a secretária.

Durante a etapa de perguntas do relator, Mayra repetiu outras vezes que o ministério não indica "tratamento precoce" e medicamentos como a cloroquina, mas sim estabeleceu orientações para os médicos que quisessem usar.

Com informações do G1.

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