O prefeito Allyson Bezerra, do Solidariedade, percebeu a necessidade urgente de o município de Mossoró ter profissionais atuando diretamente no eixo Mossoró/Brasília para destravar recursos federais destinados para o município de Mossoró nos ministérios.
Para atender a esta necessidade, vista como urgente diante da crise, o gestor solicitou que a Câmara Municipal de Mossoró transformasse 21 cargos comissionados e uma gratificação em duas funções, com salário que equivalente ao de um secretário, para atuar nesta função.
O prefeito Allyson Bezerra explicou que não pretende convocar os dois cargos agora. “Um é certo, porque estamos precisando com urgência dos serviços deste profissional em Brasília em benefício de Mossoró. Isto nunca aconteceu antes e perdemos muitos recursos”, explica.
O projeto não incorre em qualquer despesa além do que já é aprovado no orçamento do município, pois se trata de cargos que já existe e que estavam vagos. E necessidade, foi verificada pelo gestor Allyson Bezerra em visita a Brasília esta semana.
Allyson e a secretária Hubeônia Alencar, de Educação, encontraram mais de R$ 4 milhões no Fundo de Desenvolvimento da Educação destinados a Mossoró, que estavam praticamente perdidos, porque as gestões do passado não prestaram contas dos recursos que usaram.
Junto com a secretaria de Educação já iniciou o trabalho para providenciar esta prestação de contas e adotar as medidas necessárias para reaver os recursos e investir na educação do município, que precisa por demais em diversos setores, principalmente estrutural.
Para manter a busca constante por mais recursos em Brasília, Allyson Bezerra decidiu transformar os 21 cargos comissionados e uma gratificação em 2 cargos com salários equivalentes à de um secretário. Será nomeado apenas um “garimpeiro”.
O projeto de lei foi aprovado em regime de urgência (considerando a urgência por recursos para Mossoró) no Poder Legislativo, e agora segue para sansão do Poder Executivo e posterior implantação por parte da administração municipal. Teve alguns vereadores de oposição, que apoiavam de olhos fechados a gestão Rosalba Ciarlini, que criticaram a urgência do projeto e a necessidade de criar um cargo específico para este fim.
O líder da bancada governista rebateu. “Allyson não está buscado fazer política. Tem se dedicado com foco dia e noite a fazer gestão. Isto tem incomodado muito os que passaram. Hoje a população já sente o impacto dos investimentos, da dedicação, do empenho para fazer o mesmo”, diz o vereador Genilson Alves.