18 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:25
MUNDO
Com informações da CNN Brasil
23/07/2021 16:51
Atualizado
23/07/2021 16:53

Pandemia e inclusão marcam a abertura das Olimpíadas de Toquio 2020

O acendimento da pira olímpica, celebrado como o grande final da cerimônia de abertura, teve entre os últimos carregadores da tocha, um médico e uma enfermeira, representando os profissionais de saúde, e a atleta paralímpica japonesa Wakako Tsuchida, reforçou a mensagem de inclusão.
O acendimento da pira olímpica, celebrado como o grande final da cerimônia de abertura, teve entre os últimos carregadores da tocha, um médico e uma enfermeira, representando os profissionais de saúde, e a atleta paralímpica japonesa Wakako Tsuchida, reforçou a mensagem de inclusão.

A abertura das Olimpíadas de Tóquio 2020, nesta sexta-feira (23), no Estádio Olímpico de Tóquio, na capital japonesa, marcou o início da 32ª edição dos Jogos Olímpicos, e fez referência à pandemia da Covid-19.

Com um público de cerca de mil pessoas, formado por autoridades, profissionais ligados ao evento e os próprios atletas, o espetáculo adotou um tom mais discreto, mas mesmo assim, manteve as tradições habituais, como o desfile dos atletas, o juramento olímpico e o acendimento da pira, adaptados à realidade dos Jogos da Covid.

A participação brasileira no desfile também foi tímida, o Comitê Olímpico Brasileiro, optou por levar apenas quatro integrantes, Ketleyn Quadros (judô) e Bruno Rezende (vôlei), os porta-bandeiras, Marco Antônio La Porta, Chefe de Missão, e Joyce Ardies, oficial e representante dos colaboradores da entidade.

No dia anterior, ao anunciar essa decisão, a entidade afirmou que “levaria em consideração a segurança dos atletas brasileiros em cenário de pandemia, minimizando riscos de contaminação e contato próximo, zelando assim pela saúde de todos os integrantes do Time Brasil”.

O acendimento da pira olímpica, celebrado como o grande final da cerimônia de abertura, teve entre os últimos carregadores da tocha, um médico e uma enfermeira, representando os profissionais de saúde, e a atleta paralímpica japonesa Wakako Tsuchida, reforçou a mensagem de inclusão.

A responsável por acender a pira, foi a tenista Naomi Osaka. Sua participação também teve peso além do âmbito esportivo - a japonesa de ascendência haitiana, que cresceu e fez carreira nos Estados Unidos, recentemente chamou a atenção para as questões de saúde mental envolvendo os atletas.

O tradicional desfile dos atletas dos países foi mais rápida que o usual, e consideravelmente reduzida para evitar a presença de grandes grupos. Mesmo assim, algumas equipes apareceram com dezenas de atletas, como os Estados Unidos, Itália, Argentina e o próprio Japão.

Apesar do quórum reduzido, o Brasil esteve entre as delegações que tentou mostrar alguma animação: Ketleyn Quadros e Bruninho até ensaiaram passos de samba durante a passagem.

A imensa maioria dos atletas desfilou de máscaras, mas países como Tadjiquistão e Quirguistão mostraram membros de sua delegação com o rosto inteiramente descoberto. Outras delegações, como a Etiópia, preferiram não seguir a orientação do COI de colocar homens e mulheres, juntos, como porta-bandeiras - mais um esforço da entidade de reforçar a imagem de diversidade e inclusão nos Jogos de Tóquio.

Com informações da CNN Brasil

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