O câncer do colo do útero é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal.
Os dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) revelam ainda que para cada ano do triênio 2020/2022, foram diagnosticados 16.590 novos casos desse tipo de neoplasia, no Brasil.
Causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano - HPV (chamados de tipos oncogênicos), a doença, geralmente, é silenciosa.
“Realmente a enfermidade pode não apresentar sintomas, em fase inicial. Mas, nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento, verrugas, secreção vaginal anormal e dor abdominal. Por isso, a rotina de exames ginecológicos deve estar sempre no planejamento da mulher. Com o diagnóstico precoce, é possível reverter o quadro. Ao longo das consultas são realizadas, por exemplo, avaliações clínicas, laboratoriais ou radiológicos”, explica a ginecologista do Sistema Hapvida, Dra. Isabel Gondim.
Segundo a médica, a outra recomendação, para evitar o aparecimento de qualquer problema, é através da vacinação. As doses necessárias estão aprovadas pelas autoridades de saúde para ajudar a prevenir a condição.
“Os tratamentos, quando há existência de lesões na região íntima, envolvem acompanhamento profissional, prescrição de remédios eficazes ou cirurgia. Somente o profissional pode apontar a melhor alternativa para cada paciente”, esclarece Dra. Isabel Gondim.