18 ABR 2024 | ATUALIZADO 08:34
POLÍCIA
12/08/2022 20:26
Atualizado
13/08/2022 07:46

Evangelizados, presos de facções rivais hoje moram juntos na Mário Negócio

O trabalho de evangelização é feito por cerca de 10 igrejas, mas fortemente mesmo pelos policiais penais Alberto Guedes e Rafael Gomes. Em março deste ano, 20 detentos do regime fechado, aceitaram o batismo. Nesta sexta-feira, 12, outros 23. A solenidade de batismo, contou com a presença do secretário de Administração Penitenciária Pedro Florêncio.
O trabalho de evangelização é feito por cerca de 10 igrejas, mas fortemente mesmo pelos policiais penais Alberto Guedes e Rafael Gomes. Em março deste ano, 20 detentos do regime fechado, aceitaram o batismo. Nesta sexta-feira, 12, outros 23. A solenidade de batismo, contou com a presença do secretário de Administração Penitenciária Pedro Florêncio.

43 presos do regime fechado da Penitenciária Agrícola Mário Negócio, de Mossoró-RN, foram convencidos pelos policiais penais Alberto Guedes e Rafael Gomes, que são evangélicos, a deixar o mundo do crime e aceitar o evangelho. Se converteram e vivem em paz.

No primeiro batismo, realizado e solenidade dentro da própria penitenciária, 20 presos, vestindo jalecos brancos, foram batizados pelo pastor Wendel Miranda, da Igreja Assembleia de Deus em março. Nesta sexta-feira, 12, outros 23 presos aceitaram o batismo.

O trabalho dos policiais penais evangelizando os presos conta com apoio da direção do presídio, da Vara de Execuções Penais e também da Secretaria de Administração Penitenciária do Governo do estado. “É um importante trabalho”, destaca o diretor Márcio Morais.

O diretor lembra que entre os 43 presos evangelizados, haviam dois que eram de facções rivais, se apresentavam como inimigos de morte. Depois de conhecer o Evangelho, os dois se perdoaram, aceitaram o batismo e hoje moram na mesma cela.

Uma outra característica interessante é que uma vez membro de facção, não tem como sair, a não ser morto. Mas no caso se for para aceitar o evangelho, o caminho está livre. Ao menos é que afirma o diretor Márcio Morais. Com o trabalho de evangelização, não existe problemas”.

Ainda conforme o diretor, o trabalho de evangelização também é realizado por várias igrejas. Pelo menos 10 igrejas realizaram este trabalho de apoio espiritual com os presos.

Não chega a ser uma solução para o problema no sistema penal do Rio Grande do Norte, que tem cerca de 10 mil homens encarcerados, mas é um exemplo que havendo empenho entre as partes, pode contribuir com a ressocialização dos presos.


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