24 NOV 2024 | ATUALIZADO 10:26
EDUCAÇÃO
19/10/2022 08:53
Atualizado
19/10/2022 08:53

Pesquisador mossoroense apresenta a autoridades norte-americanas estudo sobre varíola dos macacos

Nilson Nogueira Mendes Neto, de 30 anos, será um dos representantes brasileiros a palestrar no congresso anual da Sociedade Americana de Doenças Infecciosas (Infectious Diseases Society of America), Sociedade Americana de Saúde Pública e Sociedade Americana de Epidemiologia, nesta quarta-feira (19), em Washington (EUA).
FOTO: CEDIDA

O pesquisador mossoroense Nilson Nogueira Mendes Neto, de 30 anos, será um dos representantes brasileiros a palestrar no congresso anual da Sociedade Americana de Doenças Infecciosas (Infectious Diseases Society of America), Sociedade Americana de Saúde Pública e Sociedade Americana de Epidemiologia, nesta quarta-feira (19), em Washington (EUA).

A novidade veio através da aceitação do seu estudo relacionado ao vírus monkeypox, a ser apresentado de forma oral para especialistas de entidades de saúde norte-americanos.

“É neste congresso onde são apresentados os estudos científicos para as agências de saúde do governo americano como Centros de Controlo e Prevenção da Doença norte-americanos e Institutos Nacionais de Saúde. Decisões importantes em como prevenir doenças, lockdown, uso de máscaras, vacinas, novos tratamentos, entre outros assuntos importantes para a ciência e sociedade civil”, ressalta o cientista.

Com os co-autores Doutor Marcelo Zacarkim e a médica pesquisadora Jessika Maia, Nilson busca entender como a varíola dos macacos pode se espalhar na sociedade através de uma simulação populacional realística utilizando inteligência artificial.

“Quantas pessoas podem ser infectadas pelo vírus da varíola dos macacos, quando ele irá atingir o pico e quando a doença tende a diminuir a incidência são alguns de nossos objetivos. Estou muito feliz e grato por mais essa conquista. Viva a ciência”, explica.

JOVEM CIENTISTA

Nilson Nogueira Mendes Neto graduou-se em Medicina pela Universidade Potiguar (UnP) e, nos últimos seis anos, desenvolveu pesquisas importantes sobre arboviroses no noroeste do Brasil, incluindo a Síndrome Congênita do Zika (SCZ) e suas complicações neurológicas.

Além disso, o jovem cientista tem trabalhado em novos tratamentos (Estimulação Magnética Transcraniana) para doenças como fibromialgia e dor de cabeça.

Pela importância de suas pesquisas, foi premiado pela Infectious Diseases Society of America (IDSA), como o International Investigator Award de 2018. Atualmente, o potiguar cursa mestrado em Ciências Médicas em Investigação Clínica na Harvard Medical School, nos Estados Unidos.


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