19 MAI 2024 | ATUALIZADO 07:00
POLÍTICA
Da redação
01/12/2015 17:12
Atualizado
14/12/2018 04:53

STF autoriza novas investigações contra Renan e Delcídio na Lava Jato

Os parlamentares serão investigados por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Teori atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República.
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O ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki autorizou nesta terça-feira (01) a abertura de dois novos inquéritos para apurar a ligação de congressistas com o esquema de corrupção da Petrobras.

No primeiro, serão investigados o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e os senadores Delcídio do Amaral (PT-MS) e Jader Barbalho (PMDB-PA). Em outro, a apuração envolve Renan, Jader e o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE), apontado como interlocutor do presidente do Senado na Lava Jato.

Os parlamentares serão investigados por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Teori atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República.

As novas linhas de investigação envolvendo os congressistas foram motivadas por um processo mantido no sistema oculto no Supremo, procedimento que tem sido adotado para a tramitação de delações premiadas que estão em sigilo. Os quatro parlamentares negam ligação com os desvios da Petrobras.

Nesta terça, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a abertura de mais um inquérito contra Delcídio. Não há maiores detalhes sobre o caso. Teori ainda vai avaliar a solicitação da Procuradoria.

Cassação
A Rede Sustentabilidade e o PPS entregaram nesta terça-feira (1º) representação ao Conselho de Ética do Senado na qual é pedida a cassação do mandato do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), preso na semana passada sob acusações de ter agido para interferir nas investigações da Operação Lava Jato.

A representação foi entregue pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e outros parlamentares. Rodrigues é membro do Conselho de Ética do Senado.

O PSDB entregou à Mesa do Senado uma carta de apoio à representação dos partidos Rede e PPS contra o petista.

Agora, o presidente do conselho, João Alberto Souza (PMDB-MA), terá cinco dias para analisar se aceita a representação. O Código de Ética do Senado prevê que o presidente pode arquivar sumariamente a representação, se entender que não há elementos suficientes na denúncia.

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