02 MAI 2024 | ATUALIZADO 15:34
SAÚDE
ANNA PAULA BRITO
31/08/2023 18:06
Atualizado
31/08/2023 18:06

“Não deixem de doar”, diz mãe de jovem salvo após passar por um transplante de fígado

João Victor Brito de Souza, hoje com 28 anos, precisou receber um fígado novo aos 19 anos. No ano de 2014, após começar a perder peso sem um motivo aparente, ele passou por uma série de exames e acabou sendo diagnosticado com a Doença de Wilson, síndrome rara que provoca, entre outros sintomas, insuficiência hepática por acúmulo de cobre no fígado. Ele entrou na fila de transplante às 17h do dia 12 de agosto de 2014. Na época, 156 pessoas aguardavam na fila por um fígado novo. No entanto, devido a gravidade em que se encontrava, João Victor passou a ser o primeiro da fila. Às 21h do mesmo dia, apareceu um doador compatível. Em menos de 24h, ele já estava transplantado.
“Não deixem de doar”, diz mãe de jovem salvo após passar por um transplante de fígado. João Victor Brito de Souza, hoje com 28 anos, precisou receber um fígado novo aos 19 anos. No ano de 2014, após começar a perder peso sem um motivo aparente, ele passou por uma série de exames e acabou sendo diagnosticado com a Doença de Wilson, síndrome rara que provoca, entre outros sintomas, insuficiência hepática por acúmulo de cobre no fígado. Ele entrou na fila de transplante às 17h do dia 12 de agosto de 2014. Na época, 156 pessoas aguardavam na fila por um fígado novo. No entanto, devido a gravidade em que se encontrava, João Victor passou a ser o primeiro da fila. Às 21h do mesmo dia, apareceu um doador compatível. Em menos de 24h, ele já estava transplantado.
FOTO: ARQUIVO PESSOAL/CEDIDAS

Em fevereiro de 2014 João Victor Brito de Souza, na época com 19 anos, precisou passar por um transplante de fígado. A mãe dele, Jailka Pereira, contou à reportagem do MOSSORÓ HOJE como foi a trajetória até a chegada do órgão.

Segundo ela, o filho começou a perder peso em fevereiro, sem qualquer motivo aparente. Diante disto, a família começou a procurar médicos para descobrir o que estava provocando aquele quadro.

O rapaz passou por diversos profissionais, mas não conseguiu um diagnóstico preciso. O estado de saúde dele se agravou de tal maneira, que ele chegou a ser diagnosticado com câncer, em estado de metástase.

Encaminhado para a Liga Mossoroense de Estudo e Combate ao Câncer, Jailka contou que Dr. Cury orientou a família a procurar uma segunda opinião, em Fortaleza. Na capital cearense, já no final de junho, ele foi internado para exames no Hospital Valter Cantídio. Onde finalmente conseguiu um diagnóstico certo: Doença de Wilson.

A síndrome rara provoca, entre outros sintomas, insuficiência hepática por acúmulo de cobre no fígado. Sem resultados com o tratamento, João Victor recebeu a notícia que precisaria de um transplante.

“Ele foi listado na fila às 17h do dia 12 de agosto de 2014. Em seguida nós voltamos para a casa onde estávamos lá em Fortaleza. A gente já sabia que não poderia voltar para Mossoró, porque precisaríamos chegar rápido ao hospital, caso aparecesse um doador”, contou Jailka.

Na época, havia 156 pessoas na fila de transplante, à espera de um fígado novo. Porém, a família foi avisada que, diante do quadro grave em que se encontrava a saúde de João Victor, ele ocuparia a primeira posição, caso aparecesse um doador compatível.

A surpresa veio às 21h do mesmo dia, quando a família recebeu a ligação, informando que havia aparecido um doador com compatibilidade. Em menos de 24h, João Victor já estava transplantado.

Hoje, aos 28 anos, ele segue bem, sem rejeição e levando uma vida normal, casado e com um filho, cujo nascimento só foi possível, pela solidariedade de alguma família que, mesmo em um momento de dor, foi solidária a quem precisava e decidiu por permitir a doação de órgãos.

“Não deixem, não deixem de doar, porque meu filho era um rapaz jovem, de muita saúde e, de repente, ele precisou de um órgão e se não fosse o órgão que a pessoa doou para ele, hoje ele não estaria mais aqui no meio de nós. Então só tenho a dizer que doem, porque salvar vidas, só gratidão por isso”, disse Jailka.


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