19 NOV 2024 | ATUALIZADO 15:02
NACIONAL
18/09/2023 18:55
Atualizado
18/09/2023 18:55

Petrobrás comemora 15 anos de extração de óleo do pré-sal

15 anos depois de começar a extrair óleo da camada do pre-sal no litoral do sudeste do País, a Petrobras, finalmente, deve começar a fazer o mesmo na costa do Rio Grande do Norte e Ceará – Margem Equatorial, que vai até a costa do estado do Amapá. Para começar a produzir no litoral do Rio Grande do Norte, o presidente da estatal brasileira, Jean Paul Prates, disse que aguarda somente a última licença do IBAMA, o que deve ser expedito ainda neste mês de setembro, para que os trabalhos comecem antes de novembro.
15 anos depois de começar a extrair óleo da camada do pre-sal no litoral do sudeste do País, a Petrobras, finalmente, deve começar a fazer o mesmo na costa do Rio Grande do Norte e Ceará – Margem Equatorial, que vai até a costa do estado do Amapá. Para começar a produzir no litoral do Rio Grande do Norte, o presidente da estatal brasileira, Jean Paul Prates, disse que aguarda somente a última licença do IBAMA, o que deve ser expedito ainda neste mês de setembro, para que os trabalhos comecem antes de novembro.


A Petrobras comemorou, nesta segunda-feira (18/09), em Vitória (ES), um marco histórico que mudou os rumos da produção de petróleo e gás no Brasil: a extração do primeiro óleo do pré-sal, no campo de Jubarte, na porção capixaba da Bacia de Campos, que completa 15 anos.

15 anos depois de começar a extrair óleo da camada do pre-sal no litoral do sudeste do País, a Petrobras, finalmente, deve começar a fazer o mesmo na costa do Rio Grande do Norte e Ceará – Margem Equatorial, que vai até a costa do estado do Amapá.

Para começar a produzir no litoral do Rio Grande do Norte, o presidente da estatal brasileira, Jean Paul Prates, disse que aguarda somente a última licença do IBAMA, o que deve ser expedito ainda neste mês de setembro, para que os trabalhos comecem antes de novembro.

Comemoração

A cerimônia reuniu, no edifício-sede da Petrobras de Vitória (ES), o presidente da companhia Jean Paul Prates; os diretores executivos de Exploração e Produção, Joelson Mendes; Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Sérgio Caetano Leite e a gerente geral da Unidade de Negócios de Exploração e Produção do Espírito Santo, Eduarda Lacerda – que exaltaram o marco como uma conquista do povo brasileiro, que transformou o país em um dos principais polos mundiais em águas profundas e ultraprofundas. Também estiveram presentes o governador em exercício do Espírito Santo, Ricardo Ferraço além de representantes sindicais, da sociedade e do poder público.

A produção do pré-sal brasileiro começou em setembro de 2008, no Espírito Santo, com a plataforma P-34. Ela já operava no pós-sal e foi adaptada para produzir o primeiro óleo do pré-sal, no campo de Jubarte. Hoje, além da produção em pós-sal com a P-57, esse campo continua produzindo no pré-sal com o FPSO Cidade de Anchieta e a P-58, uma das grandes unidades da Petrobras. Do primeiro óleo até hoje, a produção do pré-sal se estendeu para a Bacia de Santos, e hoje são 31 plataformas atuando naquela camada, das quais 23 inteiramente dedicadas.  Nessa evolução, o pré-sal responde hoje por 78% da produção brasileira – e por mais de 1/3 da produção da América Latina.

“O pré-sal é a prova da capacidade de superação do brasileiro, que não se entrega e vai à luta. É a síntese da jornada de inovação da Petrobras, que vem ultrapassando, ao longo de 70 anos de história, todo tipo de desafio e, ao mesmo tempo, entregando resultados surpreendentes. Se hoje o pré-sal responde por quase 80% da produção do país é porque nosso corpo técnico conseguiu transformar em realidade uma fronteira até então inexplorada – nas mais extremas condições geológicas, em águas ultraprofundas, a 300 km da costa”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

“Incansáveis, esses trabalhadores e trabalhadoras não se renderam aos céticos que duvidavam da viabilidade técnica e econômica do pré-sal, e desenvolveram tecnologias inéditas que revolucionaram o setor. Tecnologias que projetaram o Brasil ao topo da vanguarda da indústria. Por tudo isso, é com muito orgulho que temos motivos de sobra para comemorar esse feito, aqui, no Espírito Santo, onde tudo começou”, complementou.

• Investimentos no Espírito Santo

O Espírito Santo é terceiro estado no ranking da produção de petróleo e gás da Petrobras – atrás apenas do Rio de Janeiro e São Paulo. A companhia conta atualmente com mais 10 mil empregados e terceirizados ligados à sede capixaba – sendo que 7 mil trabalham em operações offshore.

E as perspectivas da empresa para o Espírito Santo seguem promissoras. O Plano Estratégico da companhia para o período de 2023 a 2027 prevê investimentos de R$ 22 bilhões em projetos de Exploração e Produção no estado, incluindo o navio-plataforma Maria Quitéria, programado para entrar em operação em 2025.

Do tipo FPSO (sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo), o Maria Quitéria irá operar no pré-sal do campo de Jubarte, na porção capixaba da Bacia de Campos, com capacidade de produção de 100 mil barris de petróleo por dia.

Será a primeira plataforma “all electric” com ciclo combinado de geração de energia da companhia, que resultará em menor emissão de gases de efeito estufa. A estimativa é que, durante seu ciclo de produção, com as novas tecnologias, o FPSO deixará de emitir mais de 5 milhões de toneladas de CO2.

• Transição energética

Outra frente de investimentos da Petrobras no estado é o desenvolvimento de energia eólica. Conforme divulgado em março deste ano, a companhia estuda, em parceria com a Equinor, a viabilidade técnica e ambiental do projeto Aracatu II, no litoral do Espírito Santo (em conjunto com o projeto Aracatu I, no litoral do RJ) – com capacidade total de geração de 4GW.

Na última semana a companhia encaminhou, junto ao órgão ambiental, pedido para iniciar o processo de licenciamento de dez áreas no mar brasileiro destinadas ao desenvolvimento de projetos de energia eólica offshore. Desse total, duas áreas estão no Sudeste (uma no Espírito Santo e outra no Rio de Janeiro), sete na região Nordeste (três no Rio Grande do Norte, três no Ceará e uma no Maranhão); e uma no Sul do país (no Rio Grande do Sul). Somadas, essas áreas que serão avaliadas, têm um potencial para o desenvolvimento de projetos eólicos offshore com capacidade total de 23 GW. O pedido de início de licenciamento é uma sinalização de interesse da Petrobras para o desenvolvimento de projetos próprios, além dos projetos em parceria, a exemplo das áreas que estão sendo estudadas em conjunto com a Equinor.

A Petrobras investe ainda R$ 59 milhões em nove projetos de responsabilidade socioambiental no estado (sendo quatro ambientais e cinco sociais), com treze municípios atendidos.

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