03 MAI 2024 | ATUALIZADO 18:27
VARIEDADES
ANNA PAULA BRITO
09/11/2023 16:55
Atualizado
09/11/2023 16:57

Produtor perde mais de 17 vacas e garrotes após vermifugá-los com ivermectina, em Apodi

O caso aconteceu na manhã desta quinta-feira (9) e veio a público após o relato do médico veterinário Hildo Filho, que foi chamado à propriedade para verificar a situação dos animais. Segundo ele, o proprietário contou que havia acabado de vermifugar os animais quando, em poucos minutos, eles começaram a morrer. Ainda segundo Hildo, o medicamento é usado em todo o Brasil, sendo um dos vermífugos mais populares entre os criadores. O veterinário acredita que possa ter havido uma contaminação do lote.
Produtor perde mais de 17 vacas e garrotes após vermifugá-los com ivermectina veterinária, em Apodi. O caso aconteceu na manhã desta quinta-feira (9) e veio a público após o relato do médico veterinário Hildo Filho, que foi chamado à propriedade para verificar a situação dos animais. Segundo ele, o proprietário contou que havia acabado de vermifugar os animais quando, em poucos minutos, eles começaram a morrer. Ainda segundo Hildo, o medicamento é usado em todo o Brasil, sendo um dos vermífugos mais populares entre os criadores. O veterinário acredita que possa ter havido uma contaminação do lote.
FOTO: CEDIDA

Um criador de gado do município de Apodi perdeu mais de 17 animais, após vermifugá-los com Ivermectina 3,5%. O caso aconteceu na manhã desta quinta-feira (9).

O médico veterinário Hildo Filho relatou à reportagem do MOSSORÓ HOJE que foi chamado à propriedade para verificar a situação dos animais. Segundo ele, o proprietário contou que, logo após vermifugar as vacas e alguns garrotes, os mesmos começaram a morrer em poucos minutos. Os bovinos machos, que não chegaram a receber o medicamento, não sofreram nada.

Hildo contou que o proprietário havia acabado de comprar o medicamento e que ele estava lacrado. A dose utilizada, de 5 ml por cabeça, também é considerada baixa para o porte dos animais, não seria suficiente para causar a morte.

Ao analisar a situação, o veterinário acredita que pode ter ocorrido uma contaminação na produção do lote.

“Não estou falando do laboratório que já tem dezenas de anos no mercado, mas sabemos que qualquer produto de fabricação laboratorial corre riscos de contaminação. Apenas isso”, explicou.

O profissional contou que o laboratório responsável pelo medicamento está providenciando uma amostra animal para análise. O proprietário dos animais também foi orientado por ele a solicitar uma análise, por conta própria, de uma amostra do produto, que deverá ser realizada por cientista das Ufersa ou UFCG.

Hildo ainda alertou os produtores para os cuidados que devem ter antes de usar qualquer tipo de medicamentos em seus rebanhos.

“Sempre que for usar algum medicamento no seu rebanho deve conversar com um médico veterinário e pedir orientação. Tenho 24 anos de experiência no campo e conheço a realidade dos criadores. Todo e qualquer produto deve ser usado de um laboratório de confiança e com uma dosagem correta”, disse.


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