19 MAI 2024 | ATUALIZADO 07:00
POLÍTICA
Da redação
16/12/2015 13:59
Atualizado
13/12/2018 05:48

Exclusivo: conheça os nomes dos investigados na Operação DESMOB

A reportagem do MOSSORO HOJE teve acesso a decisão interlocutória proferida pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Mossoró, que apresenta os nomes dos investigados pelo MP.

A reportagem do MOSSORÓ HOJE teve acesso a decisão interlocutória proferida pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Mossoró, referente à Operação DESMOB. No documento, constam os nomes das pessoas investigadas pelo Ministério Público, quanto a possíveis irregularidades na Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana.

O documento aponta que o agente de trânsito Charldson Rerycles Marcelino Pontes, detentor de função gratifica e irmão do secretário Charlejandro Rustayne, era o responsável pelo processamento de multas, um dos setores investigados pelo Ministério Público.

Também consta na decisão que os membros da Comissão de Defesa Prévia da SEMOB (Charldson Rerycles, Luiz Correia e Marcondes de Sousa – agentes de trânsito – Alice Jales, Islane Kaline de Araújo Santos e Erika Katiuscia de Souza, servidoras comissionadas, e ainda Bruno Figueiredo Caetano de Lima, servidor efetivo), estariam recebendo, junto com o secretário Charlejandro, pagamentos indevidos de plantões eventuais. Essas vantagens devem ser pagas exclusivamente a agentes de trânsito.

O documento também cita que há indícios de participação do vereador Soldado Jadson. Também foram realizados trabalhos de busca e apreensão nas residências dos agentes de trânsito Valdemir Cosme Júnior, Wiglainy Sandra Dantas Fonseca, Arthur Geovanny Pereira, Isaías Rodrigues, Claudecio Pereira da Rocha como investigados na Operação.

Entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, 16, os promotores de Justiça Fábio Melo, Fábio de Weimar Thé, Tatianne Sabrine de Lima Barbosa, Patrícia Antunes, Carlos Henrique Harper Cox, explicaram sobre esta fase da operação. Segundo eles, esta fase da operação é para coletar informações e analisar se existe erros ou não. Havendo erros, o caso é processado na forma da lei perante a Justiça. Não havendo, o processo pode, inclusive, ser arquivado.

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