07 NOV 2024 | ATUALIZADO 15:37
NACIONAL
15/01/2024 15:07
Atualizado
15/01/2024 15:07

Escalada de dengue no País, mobilização Ministério da Saúde a vacinar 5 milhões

O ministério anunciou a incorporação da Qdenga no Sistema Único de Saúde (SUS) no final de dezembro. A proposta de estratégia de vacinação que a fabricante sugeriu à pasta é imunizar apenas crianças de 4 anos e adultos de 55 anos. O ministério, contudo, avalia incluir mais idades na vacinação. Em Mossoró, as medidas de prevenção às arboviroses são intensificadas num trabalho conjunto entre Prefeitura de Mossoró e população que também deve colaborar neste processo. A administração pública reforça o trabalho que já é realizado ao longo de todo o ano e ainda orienta os moradores do município para os cuidados no combate às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
O ministério anunciou a incorporação da Qdenga no Sistema Único de Saúde (SUS) no final de dezembro. A proposta de estratégia de vacinação que a fabricante sugeriu à pasta é imunizar apenas crianças de 4 anos e adultos de 55 anos. O ministério, contudo, avalia incluir mais idades na vacinação. Em Mossoró, as medidas de prevenção às arboviroses são intensificadas num trabalho conjunto entre Prefeitura de Mossoró e população que também deve colaborar neste processo. A administração pública reforça o trabalho que já é realizado ao longo de todo o ano e ainda orienta os moradores do município para os cuidados no combate às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

A estratégia de vacinação contra a dengue no país, prevista para começar em fevereiro, será norteada por uma reunião técnica nesta segunda- feira 915) entre o Ministério da Saúde, a farmacêutica Takeda e entidades da sociedade civil.

Face ao desafio da limitada capacidade de produção do laboratório, dois anos de recorde de mortes consecutivos pela doença e expectativa de até 5 milhões de casos em 2024, governo federal, estados e municípios tentam criar diferentes estratégias de combate à dengue.

O ministério anunciou a incorporação da Qdenga no Sistema Único de Saúde (SUS) no final de dezembro. A proposta de estratégia de vacinação que a fabricante sugeriu à pasta é imunizar apenas crianças de 4 anos e adultos de 55 anos.

Em Mossoró, as medidas de prevenção às arboviroses são intensificadas num trabalho conjunto entre Prefeitura de Mossoró e população que também deve colaborar neste processo. A administração pública reforça o trabalho que já é realizado ao longo de todo o ano e ainda orienta os moradores do município para os cuidados no combate às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

O período de chuvas exige da população cuidados redobrados para eliminação de focos do mosquito que transmite doenças como dengue, Zika e chikungunya. Neste sentido, a Secretaria Municipal de Saúde intensifica o trabalho de conscientização junto à população.

Paralelo a essa ação, as equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) seguem o trabalho de prevenção e combate a possíveis focos do Aedes aegypti. Além do trabalho educativo, os agentes de combate às endemias realizam visitas aos moradores, verificando a situação dos imóveis no mais diversos bairros do município.

O ministério da saúde contudo, avalia incluir mais idades na vacinação, conforme apurou o GLOBO. Também pesa uma orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS) de outubro, que orienta aplicar a nova vacina contra a dengue em crianças e adolescentes de 6 a 16 anos, considerando os locais de maior incidência da doença.

Dentro da previsão de doses distribuídas em 2024, de 5 milhões, privilegiar mais idades só funcionará havendo limitação regional. O plano do ministério é restringir a campanha aos municípios com transmissão elevada de dengue.

Em 2023, segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, os municípios do Sudeste, Sul e Centro-Oeste foram os mais afetados. O número de casos no último ano passou de 1,6 milhão, um aumento de 15,8% em relação a 2022, que registrou 1,3 milhão. Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Goiás foram os lugares com maior incidência da doença.

Entre os municípios com mais casos em 2023, seis se destacam e vão passar receber do ministério mosquitos que não transmitem a dengue para tentar conter a doença — estratégia conhecida como método Wolbachia. São eles: Natal (RN, Uberlândia (MG), Presidente Prudente (SP), Londrina (PR), Foz do Iguaçu (PR) e Joinville (SC). Outras seis cidades já fazem parte do projeto e permanecerão: Campo Grande (MS), Petrolina (PE), Belo Horizonte (MG), Niterói (RJ) e Rio de Janeiro (RJ).
Estratégias de combate

O Ministério da Saúde e o InfoDengue, da Fiocruz, projetam que o número de casos da doença este ano no país deve variar 1,7 milhão entre 5 milhões, com uma média de 3 milhões. Será um salto enorme frente aos 1,6 milhão casos registrados no ano passado. Assim, estados nos quais há maior risco de disseminação começam a se movimentar.

Com informações do Estadão.

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