26 DEZ 2024 | ATUALIZADO 12:22
ESTADO
23/02/2024 12:00
Atualizado
23/02/2024 12:00

12,2% da população do RN não possuía acesso a água encanada em 2022

O dado é do Censo Demográfico de 2022 e foi divulgado nesta sexta-feira (23), pelo IBGE. De acordo com o levantamento, no ano em questão, a "Rede geral de distribuição" era a forma principal de abastecimento de água em 969 mil domicílios potiguares, onde residiam 2,8 milhões de pessoas, equivalendo a 84,6% da população residente no estado. Ainda segundo o levantamento, a segunda principal forma de abastecimento utilizada pela população no estado foi o "Poço profundo ou artesiano" com 7,7%, seguida de carro-pipa (3,5%) e de "Poço raso, freático ou cacimba" (1,4%).
12,2% da população do RN não possuía acesso a água encanada em 2022. O dado é do Censo Demográfico de 2022 e foi divulgado nesta sexta-feira (23), pelo IBGE. De acordo com o levantamento, no ano em questão, a "Rede geral de distribuição" era a forma principal de abastecimento de água em 969 mil domicílios potiguares, onde residiam 2,8 milhões de pessoas, equivalendo a 84,6% da população residente no estado. Ainda segundo o levantamento, a segunda principal forma de abastecimento utilizada pela população no estado foi o "Poço profundo ou artesiano" com 7,7%, seguida de carro-pipa (3,5%) e de "Poço raso, freático ou cacimba" (1,4%).

Em 2022, a "Rede geral de distribuição" era a forma principal de abastecimento de água em 969 mil domicílios potiguares, onde residiam 2,8 milhões de pessoas, equivalendo a 84,6% da população residente no estado.

Por outro lado, 12,2% da população não possuía ligação com a rede geral e 3,2%, apesar de a possuírem, não a utilizavam como forma principal de abastecimento. Os dados são do Censo Demográfico de 2022 e foram divulgados nesta sexta-feira (23), pelo IBGE.

Ainda segundo o levantamento, a segunda principal forma de abastecimento utilizada pela população no estado foi o "Poço profundo ou artesiano" com 7,7%, seguida de carro-pipa (3,5%) e de "Poço raso, freático ou cacimba" (1,4%).

Dos 167 municípios do Rio Grande do Norte, a rede geral era a forma principal de abastecimento de água predominante em 152 deles e a proporção da população atendida variou entre 52,8% em Afonso Bezerra e 98,7% no município de Major Sales. Em 20 deles mais de 90% da população era beneficiada com essa forma de abastecimento.

Já entre os municípios que apresentaram cobertura da rede geral inferior a 50%, destaca-se Galinhos, na região do estado com mais baixa cobertura da rede geral (16,3%) e, por essa razão, com a maior proporção de moradores usando poços rasos, freáticos ou cacimbas (48,4%) e a quarta maior no uso de poços artesianos (32,1%).

Além de Galinhos, os municípios de Riacho de Santana e Coronel João Pessoa se destacaram pelo percentual de moradores que, por terem as menores coberturas da rede geral, usaram como fonte principal água de poços rasos, freáticos ou cacimbas, com 40,4% e 39,9% respectivamente.

Já entre aqueles com menor cobertura da rede geral, cujos moradores usam principalmente poços artesianos, estão Tibau (49,9%), Pureza (38,5%) e Paraná (33,7%).

Entre as demais formas de abastecimento, daqueles municípios que se destacaram por não possuir ligação com a rede geral de distribuição de água, Pedra Preta apresentou a maior proporção da forma de abastecimento "Carro-pipa" (52,2%), seguido por Guamaré (34,6%), enquanto Campo Redondo registrou a maior proporção de moradores sendo abastecidos por "Água da chuva armazenada" (12,4%).

Portalegre se destacou como o município no estado que apresentou a maior proporção da forma de abastecimento "Rios, açudes, córregos, lagos e igarapés” (32,2%).

EXISTÊNCIA DE CANALIZAÇÃO DE ÁGUA NO RIO GRANDE DO NORTE

Em 1 milhão de domicílios, nos quais moravam 3 milhões de pessoas ou 91,8% da população do estado, a água chegava "Encanada até dentro da casa, apartamento ou habitação", ou seja, para essa parcela da população, a água chegava diretamente em torneiras, chuveiros, vasos sanitários etc., localizados dentro da habitação.

Para 3,8% da população, a água chegava "Encanada, mas apenas no terreno" enquanto para outros 4,3% a água não chegava encanada, ou seja, a água precisava ser transportada em baldes, galões, veículos ou outros recipientes.

Em comparação com o recenseamento de 2010, a proporção da população residindo em domicílios “sem canalização” e “com canalização apenas no terreno” foi menor.

A proporção da população residindo em domicílios sem canalização de água foi acima de 30% em seis municípios do estado, com destaque para Pedra Preta que apresentava 53% da sua população vivendo sem o serviço e João Dias, com 42,8%.

Já a existência de canalização dentro do domicílio atingiu seu maior percentual em Parnamirim (99,4%), Natal (99,3%) e em Baía Formosa (99,1%), conforme.

Outros 73 municípios do estado beneficiavam mais de 90% de suas populações com água canalizada internamente e o mínimo foi registrado em Serra do Mel (21,9%), cuja principal forma de abastecimento era de água encanada, porém em local fora do domicílio (71,8%)

TIPO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NO RIO GRANDE DO NORTE

Nos domicílios onde havia banheiro ou sanitário no estado (99,8%), a situação encontrada mais comumente foi o esgotamento por "Fossa rudimentar ou buraco”, tipo que se classifica como fora da rede geral de esgotamento sanitário. Em 2022, 406,2 mil domicílios, nos quais moravam 1,2 milhões de pessoas, tinham esgotamento desse tipo.

Aproximadamente 1 milhão de potiguares residiam nos 372,5 mil domicílios que tinham esgotamento ligado à rede geral, sendo a maioria dessas pessoas atendidas pela categoria "Rede geral ou pluvial” (28,6%) e o percentual restante pela categoria “Fossa séptica ou fossa filtro ligada à rede" (2,9%).

A terceira forma de esgotamento mais comum foi a “Fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede” com 27,8% da população utilizando esse método e, com menores proporções, aparecem o esgotamento por "Vala" (2,1%), o esgotamento por "Outra forma" (1,4%) e o esgotamento diretamente em "Rio, lago, córrego ou mar" (0,4%).

No Rio Grande do Norte, apenas onze municípios cobriam mais de 70% de suas populações com esgotamento por meio da rede geral, rede pluvial ou fossa ligada à rede, com destaque para Viçosa (95,8%) e Acari (83,9%). Natal aparece na 35ª posição entre os 167 municípios do estado com 43,7% de moradores atendidos.

Os menores índices de população atendida pelo mesmo tipo de esgotamento estão nos municípios de Lagoa de Pedras (0,11%) e Rafael Godeiro (0,17%). Dos municípios restantes, 53 têm menos de 5% da população atendida, 34 entre 5% e 20%, 38 têm acima de 20% até 40% da população atendida e outros 29 têm acima de 40% até 70% da população atendida por esgotamento da rede geral, rede pluvial ou fossa ligada à rede.

DESTINO DO LIXO NO RIO GRANDE DO NORTE

A categoria encontrada com maior frequência para o destino do lixo no estado foi a “Coletado no domicílio por serviço de limpeza”, com cobertura de 86,4% da população.

Em segundo lugar, em proporção de população, vem o destino “Queimado na propriedade” com 8,3%, seguido do “Depositado em caçamba de serviço de limpeza”, com 4,2% da população do estado.

O percentual restante (cerca de 1% da população) recorria a soluções locais ou individuais para a destinação do lixo, como enterrar na propriedade, jogar em terreno baldio, encosta ou área pública ou outro destino.

Esses números mostram que em 2022, 90,6% da população norte-rio-grandense residia em domicílios com coleta direta ou indireta de lixo, 7,1 pontos percentuais acima do registrado no recenseamento de 2010 (83,5%).

Dos 167 municípios, 54 têm mais de 90% da população que destina o lixo por meio de coleta direta ou indireta, 53 entre 70% e 90% e outros 28 entre 45% e 70%.

Parnamirim (99,6%) e Natal (99,3%) estão entre os que têm maior população destinando lixo por meio de coleta regular.

Os menores índices vêm de Pedra Preta (46,4%), que também tem o maior número de moradores queimando o lixo (52,8%). Jardim de Angicos vêm em segundo lugar, em ambos os tipos de destinação, com 47,2% e 50,1%, respectivamente (Figura 8).


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