02 MAI 2024 | ATUALIZADO 16:17
POLÍCIA
Cezar Alves
13/03/2024 21:34
Atualizado
13/03/2024 21:37

Segundo Lewandowski, Força Tarefa reencontrou os rastos de Tatu e Martelo

Os dois fugitivos haviam escapado do cerco policial semana passada, após agredirem um morador de uma fazenda, em função das chuvas fortes. Mas neste dia 12, um cão de guarda de uma fazenda teria sentido a presença dos dois e que este fato teria sido comprovado pela perícia da Polícia Federal. A partir deste ponto, a Força Tarefa voltou a realizar buscas na região. Esta teria sido uma razão para a Força Tarefa ser mantido na região, apesar do custo alto. A outra é garantir a proteção das vilas dentro do perímetro que ele acredita que o Tatu e o Martelo estão.
Os dois fugitivos haviam escapado do cerco policial semana passada, após agredirem um morador de uma fazenda, em função das chuvas fortes. Mas neste dia 12, um cão de guarda de uma fazenda teria sentido a presença dos dois e que este fato teria sido comprovado pela perícia da Polícia Federal. A partir deste ponto, a Força Tarefa voltou a realizar buscas na região. Esta teria sido uma razão para a Força Tarefa ser mantido na região, apesar do custo alto. A outra é garantir a proteção das vilas dentro do perímetro que ele acredita que o Tatu e o Martelo estão.
Foto: Pedro Cezar

O ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça, após reunião com a Força Tarefa, disse nesta quarta-feira, dia 13 de março de 2024, que os policiais encontraram novos rastos dos fugitivos Tatu e Martelo, perto de uma casa de fazenda na zona rural de Baraúna-RN. Assegurou que os dois estão dentro do perímetro de buscas e que certamente estão recebendo ajuda.

O Tatu e o Martelo:


Deibson Cabral Nascimento, o Tatu, de 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, o Martelo, de 35 anos, são do Acre-AC e são condenados juntos a mais de 150 anos de prisão.

Depois que patrocinaram uma rebelião com cinco mortes em seu estado, em função de um racha interno no Comando Vermelho, foram transferidos para o Presídio Federal de Mossoró.

Só que na madrugada do dia 14 de fevereiro de 2024, os dois conseguiram fugir do presídio e estão sendo procurados desde então por mais de 500 policias com helicópteros, dezenas de viaturas, drones, cães farejadores, e serviço de inteligência bem equipado.

Na véspera de completar 30 dias de caçada, o ministro Lewandowski desembarcou em Mossoró para saber como andam as investigações da Polícia Federal sobre a fuga e para recapturar os dois fugitivos, considerados, por ele, como de alta periculosidade.

Sobre a investigação sobre a fuga, o ministro não fez comentários, apenas destacou que está em andamento. Sua última declaração sobre o assunto, seria que os dois presos ao mesmo tempo, teriam conseguido retirar barras de ferro do concreto, aberto um buraco no local da luminária da cela, alcançado a área do pátio, pego um alicate, cortando o paredão de arame farpado e fugido na direção das comunidades na Serra Mossoró.

Depois Tatu e Martelo fugiram na direção de Baraúna, tendo se refugiado numa casa na localidade Três Varedas, que fica exatamente na divisa de Baraúna com Jaguaruana, no Estado do Ceará. O caseiro e outras 6 pessoas que deram ajuda aos dois fugitivos, estão presos preventivamente e outros estão sendo procurados pela Polícia Federal.

Tatu e Martelo conseguiram fugir deste cerco policial, caminhando cerca de 10 quilômetros pela mata e atravessando fazendas na direção do Presídio Federal de Mossoró, de onde fugiram. Segundo Lewandowski, os dois estão em um perímetro que compreende entre a cidade de Baraúna e a Reserva Nacional da Furna Feia.

Confira declaração do ministro Lewandowski na ÍNTEGRA

A prova técnica de que estão nesta região, segundo o ministro Lewandowski, foi encontrado pela Polícia Federal (Força Tarefa) no dia 2 de março, quando os dois teriam invadido um galpão e agredido um morador, querendo celular, dinheiro e comida.

Só que neste período, aconteceram chuvas intensas e os policiais perderam estas pistas. Precisando de um norte para fazer as buscas, os policiais revistaram mais de 100 casas do Assentamento Vila Nova I, domingo, dia 10. Esta comunidade fica ao lado dos escombros da antiga fazenda Maisa e a menos de dois quilômetros de uma pista de pouso de 1.600 km de extensão em perfeito estado de conservação.

Nesta terça-feira, 12, no entanto, os dois voltaram a aparecer. Teriam sido percebidos por um cão de guarda de uma fazenda localizado dentro do perímetro que estão realizando as buscas.

Os cães teriam latido e o proprietário do local avisado a Força Tarefa. A equipe de perícia técnica da Polícia Federal esteve no local e conseguiu comprovar, tecnicamente, que os dois haviam estado naquele local e reiniciaram a caçada usando os cães farejadores, helicópteros, drones e dezenas de viaturas fazendo patrulhas nas vilas e nas estradas entre as vilas.

E teria sido estes fatos técnicos que teria norteado a decisão do ministro Lewandowski a manter a Força Tarefa atuando na região. O ministro acrescentou que é preciso manter os policiais da Força Tarefa ativos na região, para garantir a segurança dos moradores das vilas.

Entrevista Coletiva

Após a entrevista coletiva na recepção da Sede da polícia Federal, o ministro Ricardo Lewandowski, fez um sobrevoou no perímetro de buscas aos dois suspeitos. Falou ao cinegrafista que ficou surpreso com tanto verde, pois a imagem que tinha do sertão nordestino é que a vegetação predominante era seca. O que de fato é, mas no período de seca. Quando chove, tudo fica verde rapidamente. Antes de embarcar de volta pra Brasília, o ministro almoçou numa sala reservada do Restaurante Dona Salada.

Notas

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