30 ABR 2024 | ATUALIZADO 21:13
NACIONAL
03/04/2024 15:33
Atualizado
03/04/2024 15:33

Governo federal lança campanha de vacinação nas escolas para crianças e adolescentes

Iniciativa dos ministérios da Saúde e Educação, pactuada com estados e municípios e vai atualizar a caderneta de jovens com até 15 anos de idade. Vacinas contra a poliomielite, febre amarela, meningite ACWY, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e o HPV são alguns dos destaques para a faixa etária. O calendário da vacinação nas escolas segue até 19 de abril e faz parte do Programa Saúde na Escola (PSE).
Iniciativa dos ministérios da Saúde e Educação, pactuada com estados e municípios e vai atualizar a caderneta de jovens com até 15 anos de idade. Vacinas contra a poliomielite, febre amarela, meningite ACWY, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e o HPV são alguns dos destaques para a faixa etária. O calendário da vacinação nas escolas segue até 19 de abril e faz parte do Programa Saúde na Escola (PSE).

Para atualizar a caderneta de crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade com os imunizantes ofertados na multivacinação infantil, os Ministérios da Saúde e da Educação promoveram, nesta quarta-feira (3), uma ação do Movimento Nacional pela Vacinação na Comunidade Escolar. Vacinas contra a poliomielite, febre amarela, meningite ACWY, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e o HPV são alguns dos destaques para a faixa etária. O calendário da vacinação nas escolas segue até 19 de abril e faz parte do Programa Saúde na Escola (PSE).

Ofertar a aplicação de doses no ambiente escolar é uma importante estratégia para retomar as altas coberturas vacinais, reduzir doenças imunopreveníveis e fortalecer o microplanejamento com base na realidade local. No ano passado, quase 4 mil cidades brasileiras adotaram a estratégia e viram resultados positivos, especialmente na vacina contra o HPV. Em 2023, foram aplicadas mais de 6,1 milhões de doses da vacina contra o papilomavírus humano. O número é o maior desde 2018 e representa um aumento de 42% em relação a 2022.

Em 2023, entre as crianças com 1 ano de idade, os imunizantes contra hepatite A, poliomielite, pneumocócica, meningocócica, DTP (difteria, tétano e coqueluche) e tríplice viral 1ª dose e 2ª dose (sarampo, caxumba e rubéola) registraram crescimento. Também houve aumento na cobertura da vacina contra a febre amarela, indicada aos nove meses de idade. A alta foi registrada em todo o país.

Neste ano, o Ministério da Saúde repassou R$ 150 milhões para estados e municípios como incentivo financeiro para custear ações de vacinação, incluindo a mobilização nas escolas. Além disso, os municípios receberam, no início de 2024, a parcela de 40% dos recursos da Portaria GM/MS nº 844/2023 para financiamento dessas atividades. A vacinação pode ou não ocorrer dentro do ambiente escolar, sendo uma escolha de cada gestor local.

Como parte das iniciativas que marcam o Movimento Nacional pela Vacinação na Comunidade Escolar, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, visitou, na manhã desta quarta (3), o Centro de Ensino Fundamental 306 Norte, em Brasília. No evento, com a participação de diversas autoridades, vários alunos tiveram a oportunidade de se imunizar.

“A escola sempre foi um lugar central para a promoção da saúde e assim continuará. Estamos fazendo um trabalho de recuperação da cobertura vacinal no Brasil e as escolas têm um papel muito importante nesse processo”, disse Nísia. “A todos nós que amamos nossas crianças e jovens, vamos vaciná-las”, acrescentou.

Em 2023, o governo federal ampliou políticas que não foram abordadas pela gestão anterior, retomando temáticas como prevenção de violências e acidentes, promoção da cultura de paz e direitos humanos, saúde sexual e reprodutiva, além de prevenção de HIV/IST nas escolas. O Ministério da Saúde destinou mais de R$ 90 milhões para os municípios que aderiram ao PSE. O ciclo 2023/2024 alcançou recorde histórico de adesões, com 99% das cidades brasileiras habilitadas ao recebimento do recurso.

O programa foi criado em 2007 e é resultado de uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação. As duas políticas voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira se unem para promover saúde e educação integral. É uma estratégia para o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das políticas públicas brasileiras, que busca melhorar a saúde dos educandos, reduzir a evasão escolar e a intermitência de frequência por problemas de saúde, além de reforçar os compromissos e pactos estabelecidos por ambos os setores.

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