16 SET 2024 | ATUALIZADO 09:47
NACIONAL
ANNA PAULA BRITO
06/09/2024 20:29
Atualizado
06/09/2024 20:31

Lula demite ministro dos Direitos Humanos e Cidadania após denúncias de assédio sexual

Em nota, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República informou que o presidente considerou insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações. A Polícia Federal abriu de ofício um protocolo inicial de investigação sobre o caso. As denúncias contra o então ministro Silvio Almeida foram divulgadas pelo portal Metrópoles, nesta quinta-feira (5) e confirmadas pela organização Me Too, que afirmou ter atendido a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.
Lula demite ministro dos Direitos Humanos e Cidadania após denúncias de assédio sexual. Em nota, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República informou que o presidente considerou insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações. A Polícia Federal abriu de ofício um protocolo inicial de investigação sobre o caso. As denúncias contra o então ministro Silvio Almeida foram divulgadas pelo portal Metrópoles, nesta quinta-feira (5) e confirmadas pela organização Me Too, que afirmou ter atendido a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República confirmou, por meio de nota, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu o ministro Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, na noite desta sexta-feira (6).

A demissão aconteceu após denúncias de assédio sexual que teriam sido cometidas pelo titular da pasta. Almeida chegou a ser convocado pelo presidente para uma conversa, no Palácio do Planalto, antes da demissão.

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, diz a nota.

A Polícia Federal abriu de ofício um protocolo inicial de investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

Ainda em nota, a secretaria diz que “o Governo Federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”.

As denúncias contra o então ministro Silvio Almeida foram divulgadas pelo portal Metrópoles, nesta quinta-feira (5) e confirmadas pela organização Me Too, que afirmou ter atendido a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

Ainda de acordo com Portal Metrópoles, uma das mulheres que teriam sido assediadas por Silvio Almeida seria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

Nas redes sociais, a ministra publicou uma nota, por meio da qual não chegou a confirmar diretamente se foi assediada pelo então ministro, mas afirmou que não se pode relativizar nenhum tipo de violência, parabenizou o presidente por ter agido rápido e agradeceu o apoio que tem recebido.

Veja abaixo:


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