28 DEZ 2024 | ATUALIZADO 19:33
ESTADO
27/12/2024 15:38
Atualizado
27/12/2024 15:38

Volume acumulado nas reservas hídricas do RN atinge o melhor resultado desde 2011

O dados consta no Relatório dos Volumes dos Principais Reservatórios do RN, divulgado nesta sexta-feira (27), pelo Igarn. As reservas hídricas superficiais totais do estado, nos últimos dias de 2024, somam 2.857.983.339 metros cúbicos, o que representa 62,82% da capacidade total de 4.549.292.240 m³. No mesmo período de 2023, as reservas hídricas acumulavam 2,256 bilhões de metros cúbicos, ou 52,03% da sua capacidade total.
Volume acumulado nas reservas hídricas do RN atinge o melhor resultado desde 2011. O dados consta no Relatório dos Volumes dos Principais Reservatórios do RN, divulgado nesta sexta-feira (27), pelo Igarn. As reservas hídricas superficiais totais do estado, nos últimos dias de 2024, somam 2.857.983.339 metros cúbicos, o que representa 62,82% da capacidade total de 4.549.292.240 m³. No mesmo período de 2023, as reservas hídricas acumulavam 2,256 bilhões de metros cúbicos, ou 52,03% da sua capacidade total.
FOTO: DIVULGAÇÃO/IGARN

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), realiza o monitoramento dos principais reservatórios responsáveis pelo abastecimento e pelo atendimento das diversas necessidades dos municípios potiguares.

O Relatório dos Volumes dos Principais Reservatórios do RN, divulgado nesta sexta-feira (27), aponta que o volume acumulado nas reservas hídricas do estado é 10,79% superior ao do ano passado, atingindo o melhor resultado desde 2011.

As reservas hídricas superficiais totais do estado, nos últimos dias de 2024, somam 2.857.983.339 metros cúbicos, o que representa 62,82% da capacidade total de 4.549.292.240 m³. No mesmo período de 2023, as reservas hídricas acumulavam 2,256 bilhões de metros cúbicos, ou 52,03% da sua capacidade total.

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, o maior reservatório do RN, acumula 1.612.995.770 m³, correspondentes a 67,97% da sua capacidade total de 2.373.066.000 m³. O percentual é 13, 56% superior ao apresentado no final de 2023, quando o manancial acumulava 1,291 bilhão de metros cúbicos, o que representava 54,41% da sua capacidade.

A segunda maior barragem do estado, Santa Cruz do Apodi, acumula 429.286.900 m³, correspondendo a 71,58% da sua capacidade total, que é de 599.712.000 m³. O volume atual é 12,46% superior ao de 2023, quando o reservatório estava com 354,53 milhões de m³, ou 59,12% da sua capacidade total.

A barragem Umari, localizada em Upanema, acumula 228.670.088 m³, equivalentes a 78,09% da sua capacidade total de 292.813.650 m³. No mesmo período de 2023, o manancial estava com 228,04 milhões de m³, o que representava 77,88% da sua capacidade.

A barragem Marechal Dutra, popularmente conhecida como Gargalheiras, acumula 33.195.934 m³, o que equivale a 74,73% da sua capacidade total de 44.421.480 m³. No final de dezembro de 2023, o manancial estava com apenas 564.570 m³, ou 1,26% de sua capacidade.

O açude Dourado, localizado em Currais Novos, acumula 5.571.821 m³, ou 53,98% da sua capacidade total de 10.321.600 m³. No final de 2023, o volume era de 301.266 m³, correspondendo a 2,91% de sua capacidade total.

Atualmente, oito reservatórios apresentam volumes inferiores a 10% da sua capacidade, entre eles a barragem Sabugi, em São João do Sabugi, com 4,97 milhões de m³ (8,05% da capacidade total de 61,85 milhões de m³).

Além do Sabugi, os seguintes reservatórios apresentam volumes baixos: Itans, em Caicó, com apenas 0,45% da sua capacidade; Esguicho, em Ouro Branco, com 4,48%; Carnaúba, em São João do Sabugi, com 8,97%; Jesus Maria José, em Tenente Ananias, com 4,61%; Tourão, em Patu, com 8,48%; Brejo, em Olho d'Água do Borges, com 5,84%; e Mundo Novo, em Caicó, com 0,49% de sua capacidade total.

Para o ano de 2025, o Rio Grande do Norte ganhará dois importantes reforços no quesito segurança hídrica: a inauguração da barragem de Oiticica, em Jucurutu, e a reativação da barragem Passagem das Traíras.

Com a entrega desses dois equipamentos, o estado superará a marca de 5 bilhões de metros cúbicos, o que representa um avanço significativo na capacidade de armazenamento e gestão dos recursos hídricos.


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