17 JAN 2025 | ATUALIZADO 10:29
MOSSORÓ
CEZAR ALVES
17/01/2025 10:26
Atualizado
17/01/2025 10:26

Forças de segurança fazem treinamento para encarar o “novo cangaço”

Treinamento aconteceu na Av João da Escóssia, no bairro Nova Betânia em Mossoró. Os policiais simularam um ataque a transportadora de valores Prosegur, com muitos tiros e fortes explosões, para se aproximar de uma ataque real. O comandante Valdez, da PM, destacou o treinamento e confirmou que se trata de um trabalho nacional para enfrentar o “novo cangaço”, que geralmente atacam as cidades usando mais de 20 carros e armas de grosso calibre, causando pânico na população.
Treinamento aconteceu na Av João da Escóssia, no bairro Nova Betânia em Mossoró. Os policiais simularam um ataque a transportadora de valores Prosegur, com muitos tiros e fortes explosões, para se aproximar de uma situação real. O comandante Valdez, da PM, destacou o treinamento e confirmou que se trata de um trabalho nacional para enfrentar o “novo cangaço”, que geralmente atacam as cidades usando mais de 20 carros e armas de grosso calibre, causando pânico na população.
Foto: Pedro Cezar

As forças de segurança de Mossoró-RN se uniram a dezenas de instituições para simular um ataque do “novo cangaço” a transportadora de valores Prosegur, para que os policiais da ronda ostensiva possam fazer um treinamento de como enfrenta-los.

O treinamento ocorreu na noite desta quinta-feira, 16, na Avenida João da Escóssia, onde fica a sede da Prosegur, no bairro Nova Betânia. A simulação demorou cerca de 3 horas para ser organizada e executada, com sucesso pelo comando da PM.

O trânsito pelo local foi fechado por volta das 22 horas. Um grande número de curiosos ocupou os lados da pista. Segundo o comandante Valdez, haviam mais de 20 instituições participando da simulação, como, por exemplo, o SAMU.

Ainda segundo Valdez, cada instituição, com o treinamento, saberá exatamente o que fazer num eventual ataque do “novo cangaço” a Mossoró. Ataques a bancos e a carro-forte no estilo “novo cangaço”, ocorre com mais nas regiões Sul e Centro Oeste do Brasil.

Mas, segundo o comandante Valdez as forças de segurança do Brasil estão trabalhando de forma integrada, preparados para reagir a uma situação de alto risco e tensão provocados por estas poderosas quadrilhas, destacando, assim, a importância do treinamento com situação que se aproxime da realidade.

Na simulação, dezenas de voluntários civis fizeram o papel de reféns. Camionetas L 200 e um caminhão baú foram usados para o ataque. Foram disparados muitos tiros de fuzis (balas de festim) e executado explosões na porta da Prosegur. Havia momentos que os figurantes ficaram deitados no chão e as vezes levados de um lado para o outro.

Ao final do ataque, as pessoas que faziam o papel de reféns, foram colocados no capô das camionetas em fuga, que, para as quadrilhas, funciona como um escudo de proteção. Após a conclusão, o comandante Valdez classificou como positiva o treinamento com o assalto simulado, que segundo ele, soma com as aulas teóricas e a comunicação.

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