15 FEV 2025 | ATUALIZADO 18:27
ECONOMIA
14/02/2025 14:40
Atualizado
14/02/2025 14:40

RN atinge a menor taxa anual de desocupação de sua série histórica em 2024

O Rio Grande do Norte apresentou uma taxa de 8,5% referente ao 4º trimestre de 2024, uma queda de 0,3 ponto percentual em relação ao 3º trimestre deste ano (8,8%), indicando estabilidade do indicador, ao mesmo tempo que apresenta a menor taxa para 2024. Em todo o país, a taxa de desocupação recuou 1,2 ponto percentual (6,6%) frente ao resultado de 2023 (7,8%). A tendência de queda em 2024 foi acompanhada por todas as regiões do país e pela maioria (22) das unidades da federação.
RN atinge a menor taxa anual de desocupação de sua série histórica em 2024. O Rio Grande do Norte apresentou uma taxa de 8,5% referente ao 4º trimestre de 2024, uma queda de 0,3 ponto percentual em relação ao 3º trimestre deste ano (8,8%), indicando estabilidade do indicador, ao mesmo tempo que apresenta a menor taxa para 2024. Em todo o país, a taxa de desocupação recuou 1,2 ponto percentual (6,6%) frente ao resultado de 2023 (7,8%). A tendência de queda em 2024 foi acompanhada por todas as regiões do país e pela maioria (22) das unidades da federação.

A taxa anual de desocupação do país (6,6%) recuou 1,2 ponto percentual frente ao resultado de 2023 (7,8%). A tendência de queda em 2024 foi acompanhada por todas as regiões do país e pela maioria (22) das unidades da federação. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (14) pelo IBGE.

Para ao indicador de desocupação, os estados Pernambuco (10,2%), Bahia (9,9%) e Distrito Federal (9,1%) apresentaram as maiores taxas, enquanto Rondônia (2,8%), Santa Catarina (2,7%), e Mato Grosso (2,5%) apresentaram menores valores para a desocupação para o 4º Trimestre de 2024.

O Rio Grande do Norte apresentou uma taxa de 8,5% referente ao 4º trimestre de 2024, uma queda de 0,3 ponto percentual em relação ao 3º trimestre deste ano (8,8%), indicando estabilidade do indicador, ao mesmo tempo que apresenta a menor taxa para 2024. O estado ocupou a 5ª maior taxa de desocupação para o Brasil e a 3ª do Nordeste.

Ao comparar a taxa de desocupação por local, observou-se que no 4º trimestre de 2024, Natal apresentou a taxa, 6,8%, uma redução de 1,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.

Na Capital, o indicador é menor do que o do no Nordeste (8,6%), do estado (8,5%) e da Região Metropolitana de Natal (RM de Natal) (8,6%), mas é superior à taxa nacional (6,2%)

A taxa de desocupação apresentou estabilidade tanto para os homens quanto para as mulheres entre o terceiro e o quarto trimestre de 2024, mas a diferença entre homens e mulheres permanece. No RN, a taxa das mulheres caiu de 10,6% para 10,5%, a dos homens reduziu de 7,5% para 7,2% no mesmo período.

No 4º trimestre, o município de Natal apresentou queda das taxas de desocupação,

tanto na população geral (6,8% contra 8,3%), como entre homens (6,4% contra 8,2%) e entre mulheres.

Por nível de instrução, as taxas de desocupação para as pessoas com ensino fundamental

completo (14,3%) e ensino médio incompleto ou equivalente (13,3%) foram maiores que as dos demais níveis de instrução analisados no Rio Grande do Norte.

Em Natal, a maior taxa de desocupação foi entre os que possuíam ensino médio incompleto ou equivalente. No geral, em ambos os cenários, a taxa de desocupação é menor para aqueles que possuem nível superior completo ou equivalente.

Em termos comparativos, entre os potiguares, para as pessoas com 14 anos ou mais de idade, que possuíam nível superior completo, a taxa de desocupação (5,8%) é aproximadamente 2,5 vezes menor do que aqueles com o ensino fundamental incompleto (14,3%), para 4º trimestre de 2024.

Em dados gerais estimados, dos 2,98 milhões de pessoas da população potiguar em idade de trabalhar (14 anos de idade ou mais), 1,59 milhão estavam na força de trabalho, sendo 1,462 milhão ocupados e 137 mil desocupados.

Em relação aos desocupados ocorreu uma redução de 2,8% neste 4º trimestre (137 mil), ou 4 mil desocupados a menos, que no 3º trimestre de 2024 (141 mil).

Quanto aos ocupados, no 3º trimestre de 2024 eram 1,456 milhão de pessoas com 14 anos ou mais, enquanto para 4º trimestre o Rio Grande do Norte ocupou 1,462 milhão de pessoas, ou seja, um aumento de em relação ao trimestre anterior de 0,68% ou 6 mil pessoas a mais ocupadas.

São consideradas desocupadas as pessoas que estavam sem trabalho e que tomaram alguma providência para conseguir emprego, como entregar currículo, atender a entrevistas de emprego, inscrever-se em concurso, entre outras atitudes. Essas pessoas estavam disponíveis para assumir o posto de trabalho naquela semana caso o tivessem encontrado, porém não obtiveram êxito.

Em relação à ocupação por grupo de atividades no trabalho principal, para o 4º trimestre de

2024, o setor da Administração Pública foi o que mais empregou no estado (351 mil pessoas), seguido do Comércio (315 mil pessoas). Na sequência, o setor de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas ocupou 163 mil pessoas.

Para o rendimento médio mensal efetivamente no trabalho principal no RN, no 4ª trimestre de 2024, o valor foi de R$ R$ 2.609,00. Houve uma redução de R$ 14,00 se comparado ao 3º trimestre de 2024 (R$ 2.623,00). Em relação ao sexo, a diferença do rendimento médio mensal entre homens (R$ 2.775,00) e mulheres (R$ 2.359,00) no Rio Grande do Norte foi de R$ 416,00 a mais na remuneração deles para o 4º trimestre de 2024.

Tanto na Região Metropolitana de Natal, como no município de Natal, a renda média é maior do que a renda estadual, mas em todos os cenários a remuneração das mulheres é inferior à dos homens.

Para o 4º trimestre de 2024, quando se considera a massa de rendimentos efetivamente

recebidos de todos os trabalhos no RN o volume foi de aproximadamente R$ 3,948 bilhões de Reais, uma redução de R$ 8,0 milhões em relação ao 3º trimestre de 2024 (R$ 3,956 bilhões). Para Natal, o valor correspondeu a 1,737 bilhão de Reais, com redução de R$ 85 milhões em relação ao trimestre anterior (R$ 1,822 bilhão).

Quanto à informalidade, no 4º trimestre, no Rio Grande do Norte, 42,2% dos trabalhadores

estavam na condição de informais, um aumento de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.

Com essa taxa, o estado ocupa a 13ª posição no país (contra 16ª do trimestre anterior) e a 1ª entre os estados nordestinos, com menor percentual desse indicador. No 4º trimestre, o percentual entre os potiguares estava acima da média brasileira (38,6%), mas inferior a taxa da Região Nordeste (50,9%).


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